Nos anos 90, Regina de Oliveira Soares fez fama como poucas mulheres fizeram na década. De Regininha do Méier, seu antigo alter-ego, ela surgiu como Regininha Poltergeist se lançando como um dos símbolos sexuais da década e, hoje, poderia ser comparada a algo como "a Anitta de 1990".
"Eu era a Anitta da época em termos de mídia e repercussão. Minha imagem estava em todos os lugares", disse, em entrevista ao apresentador Lucas Hit, do Clube da Vip, no YouTube.
Em 2005, ela precisou se despedir dos holofotes. "Virei mãe e desapareci, sem me despedir dos meus fãs. Ninguém entendeu", reiterou. Depois disso, passou por dificuldades financeiras e assumiu que partiu para a indústria pornô por esse motivo: "Financeiramente foi bom, mas foi difícil fazer".
"Eu vivia na época um relacionamento abusivo e não queria mais apanhar e ser xingada em casa. Só fiz filmes para poder me livrar desse relacionamento. Decidi então que criaria meu filho sozinha. Estou falando isso pela primeira vez", lembrou.
E continuou: "Fiz muitos programas para que meu filho não passasse fome. Éramos só eu, ele e Deus. Eu não tinha ajuda de ninguém. Na hora que você precisa mesmo, ninguém ajuda. Se eu não tivesse meu filho (hoje com 15 anos), eu não estaria mais aqui. Continuo viva por ele", diz, emendando: "A minha essência é muito diferente das coisas que fui obrigada a fazer".
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