SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Evandro Santo, 44, denunciou que foi agredido por um homem que assistiu e participou de uma das brincadeiras que propôs durante show interativo feito em Marília, no interior de São Paulo. O humorista usou o Instagram não só para alertar que "homofobia e ódio não têm cara", como também para contar como foi a interação com seu agressor antes de ser atingido por um soco no rosto.
"O show transcorria super bem, até que chega a hora do 'Tinder humano' e todos os meus amigos da comédia sabem que funciona. Quando pedi um rapaz solteiro, na hora um rapaz chamado Pedro, se prontificou a subir para fazer o Tinder com outra moça, que sempre pode acabar em um 'beijo' ou 'selinho'. Ele super aceitou bem, fez o Tinder, ganhou um selinho meu, deu risada, assim como a moça ganhou um meu e deu risada. Saiu do palco de boa", relatou Santo.
O artista diz ter ido ao banheiro e pedido dez minutos para descansar quando ouviu as pessoas avisarem que Pedro estaria chegando ao recinto. "Quando saí do banheiro do nada, o cara apareceu, o mesmo que participou por vontade própria, e me deu um baita soco na boca, no qual obviamente eu não reagi. Tanto a boca quanto o nariz sangraram. Na hora virou um tumulto no banheiro, gente separando o cara, um cara ficou puto e disse para o pai dele: Você trouxe o seu filho para fazer isto com o artista? Chegou uma moça super prestativa e fizeram um paredão para eu sair. Saí tão passado que fui direto para o hotel. Não apanho desde os 13 anos de idade, por qualquer motivo.
Em nova postagem, Santo afirma ter recebido a informação que o homem que bateu nele saiu recentemente de uma clínica de reabilitação. "Isto não é desculpa. Conheço um monte de dependentes ou ex-dependentes que não agridem ninguém. Cabia então alguém da família cuidar do moço, não deixar ele subir no palco ou participar devido a sua suposta saúde mental", pontuou.
O humorista que ficou famoso ao interpretar Christian Pior, no Pânico na TV (RedeTV! - Band, 2012 -2017), foi categórico ao afirmar que entrará na Justiça contra seu agressor. "Vou até o fim com todos os processos possíveis. Em nome do respeito ao próximo, a não-violência do próximo e a anti-homofobia. Vou agora na delegacia e vou atrás dos meus direitos. Enfim, vida que segue", finalizou Santo.
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