Publicado em 24 de fevereiro de 2020 às 21:15
A estrutura de som dos blocos que passaram pela Avenida Beira-Mar, no Centro de Vitória, neste domingo (23) e segunda (24), foi alvo de críticas por parte dos foliões e das próprias bandas, que a consideraram insuficiente para o espaço e para a quantidade de pessoas no local. >
No domingo, o bloco Regional da Nair, que é o maior do carnaval de Vitória, saiu com um trio elétrico que estava sem som. O grupo se apresentou apenas com o som ambiente dos instrumentos e cantores. Nesta segunda, o BatuQdellas, que também desfilou no circuito da Beira-Mar, saiu com um trio, de onde era possível para as cantoras puxarem as músicas, mas o som teve falhas em várias ocasiões. >
Uma das integrantes da banda chegou a reclamar no microfone, de cima do trio. Ela chamou a atenção para que a Prefeitura de Vitória fizesse mais investimentos no carnaval. >
A banda Regional da Nair recebeu centenas de mensagens, com críticas, nas redes sociais. >
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"Este ano o bloco tava totalmente fora do padrão. Não deu pra curtir uma música sequer porque, de perto ou mais afastado do bloco, não dava para ouvir nada!", disse uma internauta. >
"Saio de Guarapari pra curtir a Regional há uns 3 anos, hoje fiquei agarrada na corda e não conseguia ouvir uma música, só um batuque, já passou da hora de ter alguém no trio cantando e distribuindo o som da bateria", declarou outra.>
Horas depois, a banda Regional da Nair se posicionou por meio de outra postagem na página. "São 10 anos de avenida em que a gente sempre se esforçou para fazer o melhor para todos. Ontem nem tudo saiu como planejamos. Tivemos problemas técnicos com o som e pedimos desculpas. Diante de todas as dificuldades, decidimos fazer aquilo que a gente acredita. Um carnaval no chão, com muito amor, festa e folia".>
A Prefeitura de Vitória informa que as estruturas de som ficam a cargo dos blocos, que contratam o serviço. A prefeitura também informa que disponibiliza limpeza, banheiros e segurança para os blocos autorizados e cuida ainda da logística, garantindo o menor impacto possível aos bairros que recebem os foliões.>
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