Publicado em 17 de julho de 2025 às 10:24
SÃO PAULO - O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), validou o decreto do presidente Lula (PT) que aumentou as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Agora, operações de crédito, câmbio e previdência privada serão mais tributadas.
Com as mudanças, ficará mais caro, por exemplo, fazer viagens ao exterior. Até então, uma estratégia comum entre turistas era usar contas internacionais para reduzir o peso do imposto. Nessas operações, a alíquota caía de 3,38%, cobrada em cartões de crédito emitidos no Brasil, para 1,1%. Com a mudança, no entanto, a cobrança foi padronizada em 3,5% para as duas modalidades.
Uma empresa que pega R$ 10 mil emprestados, por exemplo, por ano vai pagar R$ 395 com o reajuste. Até então, pagaria R$ 188 de imposto.
Para aplicações de investimentos de fundos nacionais no exterior o governo recuou sobre o aumento, mantendo a alíquota zero. Na proposta inicial de aumento do IOF, o tributo seria de 3,5%, o que repercutiu mal no mercado financeiro.
Veja como fica a aplicação do IOF após a validação do decreto do governo:
OPERAÇÕES INTERNACIONAIS
Recuo parcial do governo
Após críticas do mercado financeiro e de setores econômicos, o governo revogou parte das mudanças
OPERAÇÕES DE CRÉDITO PESSOAS FÍSICAS (EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS)
OPERAÇÕES DE CRÉDITO PARA EMPRESAS
PREVIDÊNCIA PRIVADA (VGBL)
SEGUEM NÃO TRIBUTADOS
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