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Toffoli lança projeto piloto para destravar obras paradas

Toffoli lança projeto piloto para destravar obras paradas

De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), cerca de 14 mil obras estão paradas no Brasil - um investimento que ultrapassa a marca de R$ 144 bilhões

Publicado em 17 de fevereiro de 2020 às 19:05

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Ministro Dias Toffoli, presidente do STF. ( Nelson Jr./SCO/STF)

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Dias Toffoli, lançou nesta segunda-feira, 17, o programa Destrava, voltado para a retomada de obras paralisadas em todo o País. O projeto piloto vai ser iniciado em Goiânia, com foco em creches.

De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), cerca de 14 mil obras estão paradas no Brasil - um investimento que ultrapassa a marca de R$ 144 bilhões. As principais razões para as interrupções dos empreendimentos são erros de projeto, abandono pela empresa e questões técnicas - apenas 6% das causas estão relacionadas à atuação de Tribunais de Contas, Ministério Público e Judiciário, de acordo com o CNJ.

O objetivo do Destrava é mobilizar diversos atores em cada região para identificar as obras paradas e os motivos das paralisações, viabilizando assim uma saída para superar o problema. O primeiro passo é a criação de um comitê, seguido por um mapeamento detalhado para entender as dificuldades dos gestores locais. A iniciativa em Goiás deve ser concluída ainda no primeiro semestre deste ano.

"Essa rede de fiscalização irá criar um espaço de diálogo e de soluções. A metodologia aplicada facilitará a obtenção de acordos, sem afastar as responsabilidades, que por fim poderão ser homologados pelo Poder Judiciário, garantindo segurança jurídica ao gestor público e aos executores. Trata-se de uma ação integrada que tem como objetivo possibilitar o atendimento adequado aos cidadãos brasileiros, em especial, às nossas crianças", disse Toffoli.

As creches são consideradas obras de baixo custo orçamentário, mas alto impacto social. De acordo com o CNJ, no final de 2019, 56 obras espalhadas por 47 municípios goianos estavam paradas ou inacabadas.

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Os trabalhos no âmbito do Destrava serão liderados pelo CNJ, em parceria com TCU, Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e os governos estaduais.

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