Publicado em 31 de janeiro de 2020 às 18:07
O desemprego no Brasil caiu para 11% no último trimestre de 2019, segundo dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) divulgados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nesta sexta-feira (31).>
Essa é a menor taxa do trimestre terminado em dezembro desde 2015, quando atingiu 8,9%, segundo os dados do IBGE.>
O resultado coincide com a expectativa dos economistas ouvidos pela Bloomberg, que esperavam que a taxa desemprego atingisse 11%.>
Marcado pelo Natal e início do verão, o país tinha 11,6 milhões de pessoas que buscavam emprego no último trimestre do ano -número 7,1% menor em relação ao trimestre anterior, o equivalente a 883 mil pessoas.>
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O índice de desemprego caiu tanto na comparação com o trimestre encerrado em setembro quanto ante o período de outubro a dezembro de 2018.>
A média anual de desemprego ficou em 11,9%, um recuo comparado ao ano anterior, quando ficou com 12,3%. "Porém, na comparação com o menor ponto da série, quando atingiu 6,8 milhões em 2014, a população sem trabalho quase dobrou, crescendo 87,7% em cinco anos", disse o IBGE.>
Foram 12,6 milhões de desocupados em média no ano de 2019, um recuo de 1,7%, ou 215 mil pessoas a menos, em relação a 2018. >
O trabalho informal atingiu seu maior contingente desde 2016 no Brasil, com 41,4% da população ocupada, ou o equivalente a 38,4 milhões de pessoas, apesar da estabilidade com relação ao ano anterior, 2018.>
?Houve um aumento de 0,3 ponto percentual e um acréscimo de um milhão de pessoas?, disse Adriana Beringuy, analista da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).>
Em dezembro, número de trabalhadores com carteira assinada registrou 33,7 milhões, um aumento de 1,8% com relação ao trimestre anterior, enquanto o número de trabalhadores por conta própria ficou em 24,6 milhões, 782 mil pessoas (3,3%) a mais do que o fim de 2018.>
?Houve um crescimento expressivo do emprego com carteira assinada, o que não ocorria desde o início da série, em 2012. Mas, ainda que o crescimento no quarto trimestre seja um dos maiores da série, ainda é cerca de 3 milhões inferior ao recorde da série, de 2014, com 36,7 milhões?, disse a analista Adriana Beringuy.>
A categoria dos empregados sem carteira assinada ficou em 11,9 milhões, estável em relação ao trimestre anterior, mas com acréscimo de 367 mil pessoas (3,2%) na comparação com o mesmo período de 2018.>
Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas foi o grupo de atividade que teve maior aumento no contingente de ocupados na comparação com o trimestre anterior, com acréscimo de 376 mil pessoas (2,1%).>
Por outro lado, houve redução de 178 mil pessoas (2,1%) no grupo de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura.>
Já na comparação com o último trimestre de 2018, o maior aumento de pessoas ocupadas foi na indústria, com 388 mil (3,3%) trabalhadores a mais. Alojamento e alimentação foi o que teve maior crescimento percentual, com 5,2%, ou 282 mil pessoas.>
O rendimento médio foi de R$ 2.340 no trimestre encerrado em dezembro, permanecendo estável. A média anual ficou em R$ 2.330, com variação de 0,4% em relação ao ano anterior.>
A ?massa de rendimento cresceu 1,9% ma comparação com o trimestre anterior e ficou em R$ 216,3 bilhões. Já a média anual subiu 2,5% em relação a 2018, chegando a R$ 212,4 bilhões.>
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