Publicado em 22 de outubro de 2021 às 17:50
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afastou que seja "fura teto" e afirmou que seu papel é avaliar o limite de aumento de gastos para não abalar os fundamentos fiscais. A declaração foi feita ao lado do presidente Jair Bolsonaro, após rumores de que poderia deixar a pasta em meio a manobras no teto de gastos para bancar a elevação do Bolsa Família.>
Em outro momento, Guedes disse que a mudança no indexador do teto de gastos é "defensável tecnicamente" e que não altera os fundamentos fiscais da economia. "Vim (para o governo) acreditando no presidente, Congresso e mídia. Militantes dirão que sou bolsonarista raiz porque estou ajudando presidente eleito. Acho que o presidente me apoia e quer fazer as reformas. Parece que agora fui promovido para fura teto, para ala política Não acredito nisso.">
Guedes ainda disse que "houve toda ideia estapafúrdia" no caso do auxílio aos caminhoneiros. Segundo o ministro, o benefício da categoria deve custar de R$ 3,7 bilhões a R$ 3,8 bilhões. "Falaram em subsídio para todo o combustível brasileiro, chegaria a R$ 100 bilhões.">
O ministro também mencionou sobre os programas de emprego para mais jovens e pessoas de mais de 55 anos que estão fora há bastante tempo do mercado de trabalho, que não passaram no Senado. "Houve desacerto político. Vamos voltar nisso.">
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O ministro da Economia afirmou que o aumento de gastos para permitir a ampliação do Bolsa Família a R$ 400 para 17 milhões de famílias é "plenamente absorvível".>
Guedes reconheceu que o déficit primário previsto para o ano que vem deve ser maior do que o projetado, de 0,5% do PIB. "Déficit, ao invés de ser praticamente zerado ano que vem, que seja de 1%. Que seja déficit de 1,5% ano que vem, não faz mal, preferimos atender mais frágeis.">
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