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Para funcionários do Banco do Brasil, medidas são "cortina de privatização"

Para funcionários do Banco do Brasil, medidas são "cortina de privatização"

O presidente da ANABB, Reinaldo Fujimoto, alerta que a medida trará reflexo negativo para milhões de clientes do banco, desconsiderando a realidade brasileira

Publicado em 12 de janeiro de 2021 às 10:55- Atualizado Data inválida

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Banco do Brasil lança dois programas de desligamento para corte de funcionários
Banco do Brasil lança dois programas de desligamento para corte de funcionários. (Bela Azoubel/MyPhoto Press/Folhapress)

A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) cobrou a revisão das medidas anunciadas nesta segunda (11), de fechamento de agências e desligamento de 5 mil funcionários. Em carta encaminhada ao presidente do BB, André Guilherme Brandão, a ANABB diz que as medidas transmitem uma percepção de "cortina de fumaça" para encobrir "intenções privatistas" em torno do BB.

Para a entidade, o esvaziamento do BB e o enfraquecimento de sua atuação em áreas chave de negócio comprometem sua solidez e seu papel de banco público. "Uma forma de se desfazer de patrimônio público é ir, gradativamente, enfraquecendo as empresas e comprometendo seu desempenho", acusa o presidente da ANABB, Reinaldo Fujimoto, na carta encaminhada ao BB.

Fujimoto alerta que a medida trará reflexo negativo para milhões de clientes do banco, desconsiderando a realidade brasileira.

Para a associação de funcionários, as medidas anunciadas sobrecarregam os colaboradores. "O anúncio pode satisfazer expectativas do mercado de curtíssimo prazo, mas estão na contramão do papel histórico e institucional do Banco do Brasil na economia brasileira, sobretudo em situações de estagnação econômica e de desafios para a retomada do desenvolvimento".

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