Publicado em 23 de setembro de 2020 às 12:29
Mais da metade da população brasileira vivia em lares beneficiados por algum tipo de auxílio relacionado à pandemia em agosto. Dos 211,154 milhões de habitantes do país, 107 milhões moravam em domicílios em que ao menos uma pessoa da família recebia alguma ajuda emergencial. >
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) mensal, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, a proporção de domicílios que recebeu algum auxílio relacionado à pandemia diminuiu de 44,1% em julho para 43,9% em agosto, totalizando 30,1 milhões de lares contemplados. "Essa diferença não é significativa (estatisticamente)", afirmou Maria Lucia Vieira, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.>
O valor médio do benefício recebido foi de R$ 901 por domicílio. Os auxílios pesquisados incluem não apenas o auxílio emergencial, mas também a complementação do governo pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, o que ajuda a explicar a incidência de recebimento de benefício entre domicílios com renda mais elevada. Na Região Norte, 61% dos domicílios recebiam algum tipo de auxílio, enquanto essa fatia era de 59,1% no Nordeste.>
Os Estados com maior porcentual de domicílios contemplados foram Amapá (71,4%), Maranhão (65,5%), Pará (64,5%); Alagoas (63,5%) e Amazonas (61,9%). Todos os Estados do Nordeste e Norte têm mais da metade dos domicílios recebendo auxílio emergencial, enquanto os Estados das demais grandes regiões têm menos da metade dos lares contemplados. Rio Grande do Sul (29,2%) e Santa Catarina (24,8%) foram os que apresentaram as menores proporções de domicílios com o benefício.>
>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta