Publicado em 13 de maio de 2020 às 11:55
Para cada semana de isolamento social por conta do novo coronavírus, o Produto Interno Bruto (PIB) do país deve registrar uma perda imediata de R$ 20 bilhões, aponta estudo divulgado nesta quarta-feira (13) pelo Ministério da Economia.>
Nota técnica produzida pela Secretaria de Política Econômica da pasta ainda afirma que uma ampliação do período de restrições gera aumento do custo. Isso porque, quanto maior o prazo de isolamento, maior o número de falências e demissões. Também é ampliado o endividamento das empresas e do governo.>
De acordo com a secretaria, os custos da crise são de tal magnitude que mesmo uma recuperação rápida da atividade após a pandemia não seria capaz de impedir uma retração da economia em 2020.>
"Tal projeção foi feita assumindo-se que as políticas de distanciamento social durem até o final de maio. Caso se prolonguem, o efeito econômico direto e o efeito indireto serão acentuados", afirma o documento.>
>
A pasta trata como efeito direto a paralisação da produção e a queda mais forte do PIB. Como resultados indiretos, aponta o maior número de empresas decretando falência, o maior endividamento público e privado e o aumento na taxa de desemprego.>
De acordo com a secretaria, esses fatores geram um resultado cíclico. Isso porque os efeitos indiretos acabam por provocar uma recuperação mais lenta e uma queda mais acentuada no PIB de longo prazo.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta