Publicado em 30 de dezembro de 2025 às 16:16
BRASÍLIA - O aparente recuo do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli sobre a acareação do ex-banqueiro Daniel Vorcaro, do ex-presidente do BRB (Banco de Brasília) Paulo Henrique Costa e do diretor de fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino Santos, pode não se confirmar.>
A decisão de Toffoli de passar para a Polícia Federal a tarefa de interrogar os três envolvidos não deve ensejar nenhuma mudança no roteiro traçado pelo ministro para a acareação na tarde desta terça-feira (30).>
Até o momento, a acareação deve seguir, na prática, prevista. Apesar da informação repassada na segunda-feira (29) pela assessoria do ministro Tofolli de que caberá à Polícia Federal avaliar se haverá necessidade de colocar os três depoentes frente a frente, não houve mudança de procedimentos, de acordo com pessoas a par do tema ouvidas pela Folha.>
A delegada responsável pelo caso, Janaína Palazzo, está tomando os depoimentos. A estratégia do ministro de passar a responsabilidade da acareação para a PF, mas seguir com o script inicial antes da oitiva da delegada, levanta mais desconfianças sobre uma tentativa de passar a mensagem de que a acareação ocorreu por conta de informações apresentadas durante o depoimento.>
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A acareação serve para sanar inconsistências em depoimentos com declarações divergentes em um processo penal – entre acusados, vítimas e testemunhas, por exemplo. O confronto dos relatos ajuda o juiz a buscar a versão mais fidedigna antes de sua decisão.>
Toffoli marcou a acareação antes de serem tomados depoimentos individuais pela polícia e apontadas contradições objetivas entre os personagens do caso.>
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