As guerras e os reflexos no comportamento de países e pessoas

Hábitos adquiridos no passado estão enraizados até hoje A música, a economia e as pessoas foram completamente transformadas após os conflitos recentes

Publicado em 06/07/2022 às 12h19

Essa semana, andando de carro, ouvi pela primeira vez uma música da banda “Cold War Kids”, e apesar de não ter gostado do que eu ouvi, achei muito criativo o nome e me fez refletir sobre os reflexos que as guerras têm no comportamento dos países e pessoas. A música, a economia e as pessoas foram completamente transformadas após os conflitos recentes.

Traçando um paralelo com a economia brasileira da década de 90 — um período marcado por um descontrole completo do nível de preços — e os efeitos nas gerações que se passaram, percebe-se um padrão. Os brasileiros que viveram durante essa época adquiriram hábitos que estão enraizados até hoje, como a compra do mês, os investimentos em imóveis e a preferência por alta liquidez nos investimentos financeiros.

Com o plano real e a estabilidade da moeda, o Brasil pavimentou o caminho para o crescimento sustentável. Entretanto, ainda convivemos com altas taxas de inflação, que são normais em países em desenvolvimento. Estamos habituados com a inflação e me arrisco a dizer que somos um centro de testes para todos os tipos de políticas de controle de preços. O brasileiro sempre viveu no modo “Hard”.

Vagas de emprego em supermercados
Fazer compra do mês é um hábito enraizado no comportamento do brasileiro. Crédito: Pixabay

Por outro lado, os países desenvolvidos não sabem o que é sofrer com o descontrole de preços há décadas. Apenas nos últimos 12 meses, a inflação americana já está em mais de 8% no acumulado, uma realidade muito distante para a maioria dos millennials que agora sabem o quão desafiador é ter o poder de compra corroído.

Esse cenário desafiador para a economia mundial não é novidade para nós, sabemos a receita do bolo para nos sairmos bem nesse desafio, agora é colocar em prática. Que não cometamos os erros do passado e possamos sair ainda mais fortes desse turbilhão.

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