Formado em Administração, com MBA em Finanças pelo IBMEC e pós-MBA em Inteligência de Mercado pela FGV.

Rumo da política monetária será decidido pelos Bancos Centrais nesta semana

Esta semana se inicia como decisiva para os mercados mundiais, com destaque para os Estados Unidos – via Federal Open Market Committee, o Fomc – e Brasil – via Comitê de Política Monetária, o Copom

Esta semana se inicia como decisiva para os mercados mundiais. Será decidido o rumo da política monetária em diversos Bancos Centrais, com destaque para os Estados Unidos – via Federal Open Market Committee, o Fomc – e Brasil – via Comitê de Política Monetária, o Copom.

A reunião de dois dias pelo Fed, que começa nesta terça-feira (20), deve resultar em outro aumento de 75 pontos base na taxa de juros. Uma parte do mercado acredita na probabilidade de 100 pontos base de forma surpresa, dada a persistência da inflação na economia americana.

Além do Fomc, o Banco Central da Inglaterra e o Banco do Japão também decidem juros nesta semana. A reunião do BoE (Banco Central do Reino Unido) foi adiada por uma semana após a morte da rainha Elizabeth II, e o consenso espera uma alta de 50 pontos base. Na quinta-feira serão divulgadas as decisões de políticas monetárias do Banco Nacional Suíço e Banco Central da Noruega.

Conforme os economistas consultados pela Bloomberg, agora colocam a probabilidade de dois trimestres consecutivos de contração em 80% nos próximos 12 meses, acima dos 60% em uma pesquisa anterior, para a Mercosul europeia.

Mapa do mundo verde
Mapa do mundo verde. Crédito: bedneyimages/Freepik

Na China, o Banco Popular Chinês cortou sua taxa de recompra e aumentou os estímulos, com maior injeção de capital na economia, com objetivo de impulsionar a segunda maior economia global, afetado de forma severa pelas políticas de covid zero e dívida das companhias mais expostas ao crescimento chinês.

Por aqui no Brasil, o Copom se reúne amanhã (20) para decidir a taxa de juros brasileira na quarta-feira (21). A força do IBC-Br (indicador criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto, o PIB) que mostrou um forte crescimento além das expectativas, mostra um tom de cautela para o Banco Central. Uma parte do mercado já acredita em um último ajuste de 25 pontos base na economia.

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