
Idosos que vivem em instituições de longa permanência, como abrigos, asilos, casas de vivência ou clínicas de repouso já estão mais acostumados a passar períodos maiores longe de familiares. Mesmo assim, a pandemia do novo coronavírus foi desafiadora para esse grupo, que teve que aprender a lidar com um distanciamento ainda mais severo.
Entre os muros dessas casas, coube aos cuidadores a tarefa de tornar essa fase menos sofrida. Nesse caso, um olhar mais humanizado foi essencial para evitar até um adoecimento dos idosos, como destaca a enfermeira Eleonara Albertasse, que atua na Aracê Casa de Vivência, em Vitória.

"Com um olhar humanizado da equipe, o idoso é visto como um todo. Assim, conseguimos trabalhar demandas específicas e melhorar a qualidade do atendimento prestado. O objetivo é ajudar o idoso a aderir melhor ao tratamento dele e a lidar com as limitações dele", comenta ela.
Eleonara conta que, por causa da pandemia, as instituições que cuidam de idosos precisaram se adequar às novas políticas públicas de distanciamento e isolamento social. "Foram suspensas as visitas dos familiares. E entendemos que cada um desses idosos residentes na Aracê é o amor na vida de um familiar", destaca.

ALTERNATIVAS
O jeito foi adotar alternativas para aproximar os idosos de seus parentes. "De forma organizada, diariamente realizamos videochamadas com o objetivo de dar manutenção e fortalecimento aos vínculos dos idosos com os familiares e amigos, além de minimizar os efeitos negativos do isolamento social", cita a enfermeira.
Ficou claro para a equipe, diz Eleonara, que manter o contato e convívio virtual com a família e amigos ajuda a minimizar os riscos de depressão, ansiedade, transtornos alimentares e isolamento social que se agravaram na pandemia.

"Nosso público se apresenta, na sua maioria, em estágios avançados de doença senil, como alzheimer e parkinson. Um olhar mais humanizado é entender suas limitações físicas e cognitivas, auxiliando para a preservação da manutenção das atividades básicas diárias e prestando assistência de enfermagem integralmente", finaliza Eleonara, da Aracê Casa de Vivência.
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