Rodrigo Lima é empresário no mercado de automóveis premium, estética automotiva e marketing digital. Um empreendedor sempre na vanguarda das novas tendências no mercado de luxo e estilo de vida.

Você compraria um carro de leilão?

A compra e venda de veículos usados sempre foi vista com maus olhos pela maioria, já que parte dos vendedores ocultavam informações sobre o bem

Vitória
Publicado em 02/10/2021 às 01h59
O zero quilômetro, além de ser objeto máximo de desejo, tornou-se uma forma de compra segura.
O zero quilômetro, além de ser objeto máximo de desejo, tornou-se uma forma de compra segura. Crédito: Senivpetro/Freepik

No auge da globalização da informação, proliferou-se diversas novas modalidades de consumo. Uma delas, a venda de carros de leilão, que por longa data foi ofuscada no âmbito automotivo, hoje vem sendo bem divulgada e exposta ao público em geral.

A compra e venda de veículos usados sempre foi vista com maus olhos pela maioria, já que parte dos vendedores ocultava informações sobre o bem, vendendo produtos sem garantia, avariados, com vício oculto ou com histórico de procedência reprovado.

Dentro desse contexto, criou-se um tabu de que “carro bom é carro novo” e muitos consumidores repudiavam avaliar a possibilidade da compra de um seminovo.

Assim, o zero quilômetro, além de ser objeto máximo de desejo, tornou-se uma forma de compra segura.

Os carros de leilão sempre existiram. São aqueles que podem ser recuperados de financiamento ou sinistrados, provenientes de seguradora.

Vale lembrar que o automóvel batido sofreu alta depreciação, haja vista que sua recuperação para o estado normal seria muito custosa.

Neste formato de negócio, o veículo tem seu registro estigmatizado e, em caso de restauração, não se sabe quais foram as peças de troca utilizadas, o que gera insegurança para o futuro motorista.

Nas redes sociais, já se tornou comum o anúncio de veículos recuperados e a oferta seria o benefício agressivo do baixo valor em relação ao mercado comum.

O que é importante frisar é que os autos são considerados patrimônio de alto valor agregado e que em más condições de uso podem comprometer, por exemplo, uma viagem segura em família.

Além disso, é um produto que não tem facilidade de absorção no comércio em geral, já que tem que estar expressa em contrato a passagem por leilão.

Portanto, deve-se considerar o quanto é importante o preço em relação à segurança numa aquisição de um bem de uso familiar.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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