É corretor e empresário do setor imobiliário com mais de 35 anos de experiência no mercado capixaba, gestor de empresas que integram a maior rede imobiliária do mundo.

O novo Litoral Sul capixaba: um lugar para morar, viver e pertencer

Região de Iriri, em Anchieta, consolidou-se como balneário, mas agora desponta também como um dos vetores mais consistentes para moradia e investimento no Espírito Santo

Vitória
Publicado em 31/12/2025 às 01h59
Iriri é expoente da beleza do litoral sul
Iriri é expoente da beleza e do mercado imobiliário no Litoral Sul. Crédito: Shutterstock

Durante muito tempo, morar foi sinônimo de endereço fixo, rotina rígida e deslocamentos longos. O imóvel era, essencialmente, tijolo, concreto e escritura. Um bem patrimonial. Um ponto no mapa.

Esse conceito mudou e mudou de forma profunda. Hoje, o imóvel passou a ocupar um novo papel na vida das pessoas: ele é cenário, ferramenta, abrigo emocional e qualidade de vida. Mais do que onde se dorme, é onde se vive melhor.

Por décadas, nossas cidades funcionaram como centros fechados de convivência. O trabalho estava ali. A escola, ali. A vida social, ali. Já o litoral, especialmente os balneários, era quase sempre um apêndice: casas antigas de família, que acabavam se tornando depósito de móveis fora de uso, visitadas apenas em feriados e férias.

Essa lógica ficou no passado. O que vemos hoje no litoral capixaba, especialmente no Litoral Sul, é uma transformação silenciosa, porém contundente.

Empreendimentos com o mesmo nível de qualidade construtiva, conforto, tecnologia e acabamento dos melhores projetos da Capital. Apartamentos pensados para morar de verdade, não apenas para “veranear”.

Ambientes bem resolvidos, integração de espaços, atenção ao conforto térmico, à iluminação, à ventilação, ao lazer cotidiano. O antigo improviso deu lugar ao planejamento.

Esse movimento se conecta diretamente a uma outra mudança estrutural: a forma como trabalhamos. A tecnologia nos libertou parcialmente do escritório físico. Para muitos profissionais, estar presencialmente todos os dias deixou de ser obrigatório. Trabalhar parte da semana à distância passou a ser realidade, e isso redesenhou o mapa de escolhas.

Surgiu, então, um novo modo de viver: dividir a semana entre a cidade e o litoral. Morar onde se trabalha, mas viver onde se respira melhor.

Eu mesmo sou um exemplo claro desse movimento. Após quase 36 anos de atuação no mercado imobiliário, com uma agenda intensa e uma rotina sempre acelerada, comecei há três anos a desenvolver projetos em Iriri, Anchieta. O que era presença profissional se transformou em escolha de vida. Hoje, divido minha semana entre Vitória e Iriri, com residência fixa no litoral e o privilégio de estar aqui praticamente todos os finais de semana, quando não estou na Capital velejando e com meu time de regatas.

Essa vivência me permite afirmar, com segurança: Iriri e o Litoral Sul capixaba deixaram de ser promessa. São realidade.

A região se consolidou como balneário, mas agora desponta também como um dos vetores mais consistentes para moradia e investimento no Espírito Santo. Está próxima de Cachoeiro de Itapemirim, de Guarapari, relativamente próxima de Vitória e, ao mesmo tempo, conectada a um ciclo robusto de investimentos estruturantes previstos para os próximos anos.

Indústria, logística, infraestrutura, mobilidade. Projetos que já estão em andamento e outros que batem à porta de 2026. Quem ainda associa interior a escassez de oportunidades claramente não está olhando para o mapa certo.

O reflexo disso é objetivo: em apenas dois anos, determinados mercados do Litoral Sul apresentaram valorização imobiliária na casa de 100%. Não por acaso. É o mercado respondendo à lógica da demanda, da escassez qualificada e da mudança de comportamento.

O que vem pela frente reforça essa tendência: expectativa de queda nas taxas de juros, ampliação da demanda por imóveis de qualidade, migração planejada de famílias e profissionais, e um novo olhar sobre o que significa viver bem.

O litoral capixaba, especialmente o Sul, deixou de ser refúgio ocasional. Tornou-se destino definitivo para quem entendeu que qualidade de vida não é luxo, é escolha.

E, como em todo movimento consistente, bebe água limpa quem chega primeiro.

Garantir seu lugar ao sol, hoje, é menos sobre pressa e mais sobre visão.

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