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Coronavírus: "O turismo desapareceu", diz capixaba na Suécia

O engenheiro capixaba Luiz Fernando Capezzuto, que mora há 14 anos em Estocolmo, conta que hotéis e restaurantes são os mais impactados com a pandemia

Publicado em 30/03/2020 às 05h00
Atualizado em 30/03/2020 às 05h01
Fernando Capezutto, capixaba que mora na Suécia
Fernando Capezutto, capixaba que mora em Estocolmo, na Suécia. Crédito: Arquivo pessoal

A Suécia, até agora,  alterou pouco seu cotidiano por causa da pandemia do coronavírus. Governo evitou proibições e fechamentos e se concentrou em recomendações aos cidadãos, mas muitos suecos estão se perguntando se o país está mesmo no caminho certo. Segundo o engenheiro capixaba Luiz Fernando Capezzuto, 53 anos, que mora há 14 em Estocolmo,  não há há clima de pânico no país, mas há muita preocupação em contrair a doença. "A questão econômica do país é outra fonte de preocupação. O turismo desapareceu", conta.

Como estão as coisas por aí?

São 3500 infectados em todo país. Algumas restrições foram impostas pelas autoridades de saúde, como proibição de  eventos e aglomerações com mais de 50 pessoas; os idosos devem permanecer em suas casas e evitar contato social, mas não os proíbe de fazer uma caminhada. Alguns supermercados tem horário específico para atender os idosos. As empresas cujos empregados podem exercer suas atividades de casa o estão fazendo. As universidades fechadas e  escolas estão fechadas e as aulas são online -escolas. . Nos primeiros dias realmente via-se grande diferença, ruas vazias, shopping desertos, mas agora aos poucos as pessoas estão aparecendo nos lugares.

Você tem saído de casa?

Eu estou saindo e exercendo minhas atividades normalmente, não uso o transporte publico e evito aglomerações. Caminho ou uso minha bicicleta.

Como tem sido em relação trabalho?

Continuo trabalhando normalmente. Vou e volto de bicicleta. 13 km é a distancia até meu trabalho. No ambiente de trabalho, o assunto do vírus é constante.  E quando alguém apresenta algum sintoma é recomendado entrar em quarentena em casa de duas semanas.

Tem clima de pânico?

 Não há clima de pânico, mas exite a preocupação em contrair a doença. A questão econômica do país também preocupa. O  turismo desapareceu.

Como estão as ruas? E o comércio?

Na primeira semana estava bem deserto, mas agora tudo parece normal. Mas lendo em jornais na web, a gente acompanha que houve quedra muito grande em bares e restaurantes. E já já há demissões no setor de serviços, hotéis, empresas aéreas e  restaurantes. O vírus está afetando muito o país, como o resto do mundo.

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