Publicado em 5 de outubro de 2021 às 02:00
O retrocesso está entre nós. Na educação (com o chiqueirinho cercado com arame farpado – classes especiais), no trabalho (com empresas se esquivando da lei de cotas), na aquisição de veículos (um tal de negociar as migalhas para se conseguir as isenções), no Conselho Nacional, sem Conselheiros (em nenhum Estado/municípios os Conselhos têm força suficiente para as demandas), no modelo social de avaliação das deficiência (insistem em nos adoecer para caber nos carimbos dos médicos), nas Conferências Nacionais (umas das maiores representações democráticas para a construção das políticas). São muitas as situações em que a pessoa com deficiência precisou reforçar a altura do grito para não presenciar o desmoronamento de todas as conquistas até dois anos atrás. Não caberia num texto apenas. Os anos de 2020 e 2021 têm apertado o movimento das pessoas com deficiência pelo pescoço, não dando trégua para um respiro. Um sufocamento absoluto. >
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