Este é um espaço para falar de Política: notícias, opiniões, bastidores, principalmente do que ocorre no Espírito Santo. A colunista ingressou na Rede Gazeta em 2006, atuou na Rádio CBN Vitória/Gazeta Online e migrou para a editoria de Política de A Gazeta em 2012, em que trabalhou como repórter e editora-adjunta

Gilson Daniel não vai virar secretário e, assim, Ramalho não vai para Brasília

Ex-secretário queria assumir a Sedurb ou a Seag

Vitória
Publicado em 13/12/2022 às 07h41
Presidente da Amunes, Gilson Daniel
Gilson Daniel. Crédito: Amunes/Divulgação

O deputado federal eleito Gilson Daniel (Podemos) não vai voltar ao governo Renato Casagrande (PSB). Ele já havia externado à coluna que somente deixaria de assumir o mandato se fosse para assumir a Secretaria de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano (Sedurb) ou a Secretaria de Estado da Agricultura (Seag).

Nem uma nem outra, entretanto, lhe foi oferecida. O governador decidiu não "puxar" o aliado para o primeiro escalão. Assim, o ex-secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre Ramalho, também filiado ao Podemos, não vai assumir uma cadeira na Câmara. Ele é o primeiro suplente de Gilson.

No entorno de Casagrande, a explicação para a decisão é simples e pragmática: caso o fizesse, o socialista abriria as portas para uma infinidade de pedidos similares.

A aliança que reelegeu o governador é ampla e vários partidos gostariam de ver um deputado eleito virar secretário para que outro correligionário ascendesse à Câmara dos Deputados.

Como não se pode agradar a todos, o melhor é não fazer isso por nenhum deles.

Ramalho, por sua vez, foi convidado a retornar à Sesp. A preferência do coronel era virar deputado.

Gilson Daniel, que preside o Podemos estadual, também já afirmou à coluna que tem um compromisso com o militar: "Ou ele vai para o mandato, ou para uma secretaria, ou para o meu gabinete".

Assim, Ramalho até pode ir para Brasília, mas como assessor de deputado.

SINAIS, SINAIS FORTES SINAIS

Como o colunista Abdo Filho registrou, o nome mais cotado para a Seag é o do ex-secretário da pasta Enio Bergoli.

Quem vai ser decisivo para a escolha é o vice-governador eleito Ricardo Ferraço (PSDB), futuro secretário de Desenvolvimento.

O tucano, de acordo com o governador, vai ter ascendência sobre todos os demais integrantes da equipe e coordenar, especificamente, ainda as áreas de Meio Ambiente e Agricultura.

Os setores empresarial e do agro, com os quais Ricardo tem bastante trânsito, têm simpatia por Bergoli.

Já a Sedurb está, hoje, nas mãos do PP, outro aliado de primeira hora de Casagrande.

A Gazeta integra o

Saiba mais
Câmara dos Deputados Renato Casagrande Gilson Daniel Coronel Alexandre Ramalho

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.