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Assembleia do ES vai voltar a realizar sessões exclusivamente presenciais

Requerimento do deputado Sergio Majeski (PSDB) foi aprovado nesta segunda-feira (11)

Vitória
Publicado em 11/04/2022 às 15h38
Plenário da Assembleia Legislativa
Plenário da Assembleia Legislativa do Espírito Santo. Crédito: Tati Beling/Ales

A Assembleia Legislativa do Espírito Santo vai voltar a realizar sessões exclusivamente de forma presencial. Requerimento do deputado Sergio Majeski (PSDB) foi aprovado nesta segunda-feira (11).

As sessões, inclusive a desta segunda, têm sido realizadas de forma híbrida, com parte dos parlamentares em plenário e parte participando apenas virtualmente, por vídeo.

Não raro, as câmeras ficam desligadas, não sendo possível, portanto, aferir se os parlamentares estão mesmo presentes ou prestando atenção.

É também comum que deputados participem das sessões enquanto estão em trânsito, dentro do carro, ou parem para fazer outras coisas enquanto deveriam participar das discussões e votações.

Em ano eleitoral, quando muitos são candidatos à reeleição ou à Câmara dos Deputados, a coisa poderia degringolar ainda mais.

A partir da próxima segunda-feira (18), de acordo com o presidente da Casa, Erick Musso (Republicanos), todos vão ter que estar no plenário. Tanto nas sessões ordinárias quanto nas reuniões das comissões temáticas.

A votação foi simbólica. Vários itens da pauta após a decisão, os deputados Fabrício Gandini (Cidadania) e Iriny Lopes (PT), que participavam virtualmente, disseram que votaram contra.

"Acredito que há espaço para o virtual, o mundo inteiro está se organizando dessa forma. Vemos aí a discussão do metaverso. A gente poderia ter discutido melhor para que o híbrido fosse ainda utilizado. Fiz diversas reuniões importantes com gente de fora do estado que puderam participar porque o sistema é híbrido", afirmou Gandini.

As sessões passaram a ser realizadas apenas virtualmente e depois de forma híbrida devido à pandemia de Covid-19. "Não faz sentido continuarmos com sessões híbridas quando toda a sociedade já voltou. Não há justificativa minimamente razoável para continuarmos em sessão híbrida", pontuou Majeski, que estava em plenário.

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