Publicado em 15 de setembro de 2019 às 07:56
Apesar do otimismo do governo federal, o caminho não está tão livre assim no processo de concessão das BRs 262/381 . Grandes empresas do setor não estão recebendo bem a modelagem proposta para a outorga das duas rodovias federais localizadas no Espírito Santo e em Minas Gerais.>
R$ 14 bilhões>
Pela proposta do governo, a concessão vai exigir investimentos de R$ 9 bilhões na ampliação e modernização da rodovia e mais R$ 5 bilhões na infraestrutura (ambulâncias, veículos de apoio, balanças, sinalização, conservação e monitoramento).>
A resistência>
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Fontes do mercado avaliam que dá para absorver tranquilamente os R$ 5 bilhões, mas há resistência em relação ao investimento de R$ 9 bilhões. Grandes empreiteiras do setor querem a ampliação do prazo de duplicação para bancar essa conta.>
A proposta>
A modelagem do governo determina que a concessão terá 30 anos. Do 3º ao 8º ano, a concessionária terá que fazer a primeira etapa da duplicação. Do 15º ao 20º ano, toda a duplicação deve estar concluída.>
A contraproposta>
Setores do mercado querem diluir esse prazo, que iria do 3º ao 30º ano, quando expira a concessão. Deste modo, segundo fontes ouvidas pela coluna, o impacto financeiro do investimento seria mais diluído, viabilizando a outorga.>
Em resumo>
Há risco de o leilão de concessão fracassar. Pela segunda vez.>
Na conta>
O governo abriu crédito suplementar, no valor de R$ 6 milhões, para o Ministério Público Estadual. Para alguns setores, nunca há crise.>
Dividendo eleitoral>
Capitão Assumção está adorando a repercussão em torno do polêmico discurso que fez na Assembleia.>
De olho na Samarco>
Uma auditoria técnica independente vai acompanhar o processo da possível retomada das operações da Samarco. O acordo para o monitoramento foi firmado entre a mineradora e o Ministério Público de Minas Gerais.>
Crise animal>
O Ministério Público é tão importante na sociedade brasileira que o órgão foi acionado até para resolver um problema de criação de galinhas e coelhos na área urbana de Marilândia, no Noroeste do Estado.>
Solução animal>
O caso foi resolvido: o galo que cantava demais foi levado para outro local e os coelhos, muito comportados, tiveram direito a permanecer onde estavam. O processo foi arquivado.>
Corte nos gastos>
Tem gente de classe média da Praia do Canto indo cortar cabelo quase de graça (R$ 2) em uma escola de cabeleireiro no Centro de Vitória.>
De olho na Ilha>
Se depender da sua vontade, Amaro Neto (PRB) não vai se candidatar a prefeito da Serra. Sua meta é concorrer mais uma vez em Vitória.>
Todos contra Max>
Neucimar Fraga (PSD) tem se aproximado de Hércules Silveira (MDB). O ex-prefeito pode apoiar o deputado ou até ser vice dele na disputa pela Prefeitura de Vila Velha em 2020.>
A voz da Igreja>
Extinta pelo ex-arcebispo dom Luiz Mancilha, a Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de Vitória faz falta em casos como o do deputado Capitão Assumção.>
Novo estilo>
A propósito, tem gente na Igreja Católica que aposta que dom Dario Campos vai reativar a CJP.>
Constatação>
Está na hora de defender a democracia e lutar contra a barbárie.>
Mais do mesmo>
Nesta quinta e sexta, na Ufes, será realizada a 5ª Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária. Curioso: o PT ficou 13 anos no poder. Não deu tempo para fazer a reforma agrária?>
Alô, eleitor!>
Será que o Capitão Assumção quer fazer justiça com as próprias mãos porque não confia na Justiça e na polícia?>
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