
Campeão da Liga dos Campeões, dono de um futebol encantador e rolo compressor em cima dos adversários. Essa era a visão que o mundo tinha do Paris Saint-Germain até a noite de quinta-feira (19). Uma fama criada por muitos méritos. Mas, e daí? Se do outro lado estava o Botafogo, atual campeão brasileiro e da Libertadores. Com autoridade, o Glorioso ignorou qualquer prognóstico, venceu por 1 a 0 e encaminhou a classificação para as oitavas de final no "Grupo da Morte", na Copa do Mundo de Clubes. Uma noite histórica!
Um resultado que faz valer a máxima que "o jogo é jogado". Não há supremacia que não possa ser batida, principalmente quando há um representante do futebol brasileiro. A Botafogo conquistou uma vitória daquelas que dão orgulho não só para o seu torcedor, mas para quem se sente representado pelo futebol nacional. Um chute no complexo de vira-lata. Esse Mundial tem mostrado que a distância não é tão grande assim. Não deu para o Porto, não deu para o Borussia Dortmund, e o melhor europeu em atividade foi superado.
Para chegar a vitória, o Botafogo entendeu o tamanho do jogo, as qualidades do rival e a melhor estratégia. Dentro disso, mostrou uma doação física e tática que beirou a perfeição. Sofreu quando teve que sofrer, equilibrou as ações e depois foi fatal quando teve a chance de balançar as redes.
Futebol é isso! É possível vencer de diversas formas, e nesse desafio que era muito difícil, o técnico Renato Paiva soube fazer a leitura para identificar o caminho da vitória. O goleiro John apareceu quando precisou, a defesa fez uma partida muito segura contra grandes nomes do futebol mundial, o meio-campo lutou, e Igor Jesus foi decisivo quando tinha que ser. Uma vitória para a eternidade.
A competição está longe de acabar, e certamente outras pedreiras virão pela frente. Mas até aqui, não há porque entender o futebol brasileiro em um lugar de inferioridade.
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