
Vitória sobre o Paraguai, classificação garantida para a Copa do Mundo e alívio. Ao final da partida, os jogadores da Seleção Brasileira pareciam ter tirado um fardo pesado das costas. Na zona mista da Neo Química Arena, já na madrugada desta quarta-feira (11), o discurso era unânime: "conquistamos nosso objetivo e agora é ter tranquilidade para trabalhar".
Pelo histórico vitorioso da Seleção, é bem estranho ver uma vitória sofrida contra o Paraguai ser um desafogo. Mas é o preço que se paga com o descaso da CBF na gestão do futebol brasileiro, pela bagunça que foi até então o ciclo para a Copa do Mundo de 2026. Falta pouco mais de um ano para o Brasil iniciar a busca pelo hexa, mas o sentimento é que se trata de um sonho muito distante.
Aniversariante da noite, o técnico Carlo Ancelotti conseguiu o presente que desejou e também constatou que vai ter muito trabalho para fazer esse time ser competitivo. Não falta disposição, não falta talento, mas falta encaixe. Vinicius Junior, Raphinha, Bruno Guimarães e vários outros não são na Seleção nem sobra do que são em seus clubes. E essa é a equação que precisa ser resolvida para destravar essa equipe.
"Temos que trabalhar, temos um ano, é importante encerrar a classificação nesses dois jogos (Chile e Bolívia), com uma boa atuação. A torcida está contente. Saímos contentes, agora é olhar adiante", afirmou Ancelotti em entrevista coletiva pós o jogo. Discurso que deixa claro o momento do time brasileiro.
O trabalho do novo treinador mal pode ser avaliado. Foram apenas seis treinos. Impossível a equipe já ter assimilado todos os conceitos do técnico. Agora só resta esperar.
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