Jornalista de A Gazeta há 10 anos, está à frente da editoria de Esportes desde 2016. Como colunista, traz os bastidores e as análises dos principais acontecimentos esportivos no Espírito Santo e no Brasil

Com o título pelo São Paulo, Dorival Júnior lava a alma em cima do Flamengo

O mundo da bola gira muito rápido. Demitido do Flamengo após conquistar os títulos da Libertadores e da Copa do Brasil em 2022, treinador dá a volta por cima e conduz o São Paulo ao título inédito com muitos méritos

Dorival Júnior conquista o título em cima do Flamengo, onde foi rechaçado
Dorival Júnior conquista o título em cima do Flamengo, onde foi rechaçado. Crédito: Renato Gizzi/Photo Premium/Agencia O Globo

A taça que faltava na galeria de troféus não falta mais. O São Paulo é campeão da Copa do Brasil 2023. O 1 a 1 diante do Flamengo, neste domingo (24), no Morumbi lotado, coroa a garra de um elenco que nunca deixou de acreditar, soube se aproveitar das fraquezas dos rivais e que nesta data, que já é memorável, fez a festa ao celebrar a inédita conquista com muitos méritos.

O título veio em uma trajetória que começou conturbada. Na terceira fase e nas oitavas de final, o São Paulo sofreu para eliminar Ituano e Sport, respectivamente. Mas a partir dali, o Tricolor se tornou em um caçador de gigantes: superou o Palmeiras categoricamente, mostrou força para bater o Corinthians e sangue frio para ser campeão em cima do Flamengo.

Um dos personagens principais desta conquista tricolor é o técnico Dorival Júnior. Rechaçado do Flamengo ao fim da última temporada, mesmo conduzindo o Rubro-Negro aos títulos da Libertadores e desta mesma Copa do Brasil, cujo quis o destino ser a final da edição deste ano o palco do reencontro entre o treinador e seu ex-clube. E no fim, melhor para Dorival. Que certamente está com a alma lavada.

Dorival Junior deu novo ânimo ao elenco tricolor e fatura essa conquista que tem um gosto muito especial. O tempo inocentou Dorival. Mas apenas o Flamengo achou nele alguma culpa. Por isso o sabor da derrota é ainda mais amargo para o Fla, e a escolha em demitir Dorival e anunciar Vitor Pereira para o comando cobra caro e é dolorosamente lembrada em cada título que o Rubro-Negro perde.

Entre o elenco, o grande destaque é o conjunto. Não há um grande nome tricolor na Copa do Brasil, tanto que os artilheiros da equipe na competição são Wellington Rato e Luciano (2 gols). Mas eles se juntam a outros nomes importantes nesta conquista como Calleri, Lucas Moura, que chegou na reta final, e acrescentou muito, Alisson, Rafinha e tantos outros. Não há um grande protagonista, mas existe muita competência no coletivo. 

Em campo

No jogo decisivo, uma finalíssima com ânimos à flor da pele. Tudo dentro do esperado: jogadores nervosos, com medo de errar e sentindo a responsabilidade. A partida demorou a pegar no tranco, e ainda assim sem grandes lances. O Flamengo abriu o placar com Bruno Henrique, que aproveitou sobra do chute de Pulgar, aos 43 minutos. Na sequência, aos 49, o Tricolor empatou em lindo chute de Rodrigo Nestor.

No segundo tempo muita transpiração e pouca inspiração. O Flamengo tentou pressionar, o São Paulo conseguiu se defender e foi só. O Tricolor, em casa, fez valer a vitória no Maracanã e garantiu a taça no Morumbi. Parabéns, São Paulo.

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