
O lema “trabalha e confia” está deixando as fronteiras capixabas e conquistando o mundo. Isso porque a Casa do Lago, projeto da arquiteta capixaba Sheila Basílio, venceu o Concurso Internacional de Foto e Vídeo Kommerling 2025.
Para concorrer, os participantes deviam enviar fotografias ou vídeos de projetos que usavam janelas da Kommerling, empresa alemã que está entre as principais no continente europeu na fabricação e distribuição de perfis de PVC para janelas, portas, persianas e persianas. O projeto da Casa do Lago sagrou-se campeão, com fotografia de Felipe Araújo.
O projeto, localizado no condomínio de montanhas Espelho d’Água, em Domingos Martins, foi feito com esquadrias de PVC da Innovare Arbor. Pela vitória, Sheila vai para a Alemanha no ano que vem a convite da boutique de esquadrias, para conhecer as instalações da Kommerling.
Lá, a arquiteta também vai participar da principal feira de esquadrias do mundo, a Fensterbau Frontale, no Centro de Exposições de Nuremberg. O projeto campeão teve como ponto de partida a construção de uma casa que provocasse o mínimo impacto no entorno, repleto de vegetação nativa, adaptando-se à topografia e se integrando à paisagem natural.
Confira detalhes da Casa no Lago
A casa, além das esquadrias de PVC, que proporcionam conforto térmico e acústico, também foi feita com Madeira Laminada Colada (MLC), material sustentável feito com madeira de reflorestamento e prensado com cola estrutural resistente. O resultado dessa mistura de materiais criou uma estrutura que parece flutuar no terreno, com poucos pontos de apoio. “Ela não se impõe à natureza, ao contrário, sua varanda envolve uma imensa árvore, que se projeta sobre o ambiente, trazendo a natureza para dentro”, explica Sheila.
Materiais naturais também foram usados no revestimento dos pisos e bancadas, feitos em quartzito Victoria Falls de acabamento fosco; e na entrada da casa, com espelho d’água de quartzito verde J’adore. Outros elementos da casa que se destacam são os cobogós, criados exclusivamente pela artista plástica Ana Paula Castro e que garantem ventilação natural e privacidade aos ambientes.
O mobiliário de design conta com mesa de banquete em madeira rústica, assinados por Rusimar Brumol, assim como as cadeiras de Zanine Caldas e a premiada cadeira Mole de Sérgio Rodrigues.
Além do primeiro lugar da Casa do Lago, com 32% dos votos, foram premiados em segundo lugar um projeto impressionista da Espanha com 21% dos votos, e em terceiro um projeto criativo da Austrália, com 11% dos votos. “É um reconhecimento internacional de uma arquiteta brasileira, de um projeto inovador e um produto que é referência mundial, já que a Kommerling é uma empresa com mais de 100 anos de atuação neste segmento”, explica Roberta Drummond, CEO da Innovare.

Diretor da Compose revela quais revestimentos estão em alta
Cada vez mais presentes em interiores e fachadas, os revestimentos em tons claros e texturas naturais vêm conquistando arquitetos e decoradores, sendo uma das prinicipais tendências arquitetônicas para 2025 por sua atemporalidade, versatilidade e apelo sensorial. O empresário Carlos Marianelli, diretor da Compose, rede especializada em revestimentos de alto padrão, elencou algumas das apostas.

Entre as apostas, destaque para os porcelanatos que trazem o charme do cimento aparente em leituras mais suaves, como a série Quadra, da Roca — ideal para composições urbanas. Já a série Itá Thomé, da Eliane, explora relevos inspirados em rochas brasileiras com tecnologia 3D Sense, entregando um visual orgânico para paredes e fachadas.

Coleções assinadas também ganham espaço, como a Biomas Atelier, de Marko Brajovic para a Decortiles, que homenageia a diversidade dos biomas brasileiros. Outro exemplo é a linha Cathedral, da coleção Niemeyer (Villagres), criada por Paulo Niemeyer, neto de Oscar Niemeyer, com textura que remete ao concreto e acabamento em off white, ideal para projetos brutalistas.
A proposta dos tons neutros é clara: ambientes mais amplos, iluminados e com liberdade para ousar no mobiliário. “Há uma valorização crescente do essencial, do que é duradouro e natural. Os tons claros e as texturas que remetem à natureza conversam com essa busca por bem-estar, conexão e autenticidade”, diz Marianelli.
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