É Fisioterapeuta, acupunturista e especialista em avaliação e tratamento de dor crônica pela USP. Entende a saúde como um estado de equilíbrio para lidar com as adversidades da vida de forma mais harmônica

Dia Mundial do Combate ao Diabetes: veja os cuidados com a doença

A lista de sintomas é grande e diagnóstico não acontece de forma rápida, muitas vezes. O diabetes tipo 2 é o tipo mais comum, responsável por cerca de 90% de todos os casos

Publicado em 15/11/2021 às 02h00
Diabete, mulher verificando a glicose no sangue.
O olhar integral ao paciente que sem encontra nessa condição é importante para regular as causas da queixa. Crédito: Freepik

Sede anormal e boca seca, perda de peso repentina, micção frequente, falta de energia, cansaço, fome constante, visão embaçada. A lista de sintomas é grande e diagnóstico não acontece de forma rápida, muitas vezes. O diabetes tipo 2 é o tipo mais comum, responsável por cerca de 90% de todos os casos.

Geralmente é caracterizada por resistência à insulina, em que o corpo não responde totalmente à insulina. Como a insulina não pode funcionar adequadamente, os níveis de glicose no sangue continuam aumentando, liberando mais insulina. Para algumas pessoas com diabetes tipo 2, isso pode acabar deixando o pâncreas sobrecarregado e exausto, resultando na produção de cada vez menos insulina pelo corpo, causando níveis de açúcar no sangue ainda mais elevados.

De acordo com o olhar da medicina tradicional chinesa, o diabetes mellitus é conhecido como “Xiao Ke”, isto é, uma doença caracterizada pela polidipsia (excesso de sede), polifagia (excesso de fome) e poliúria (excesso de urina). É também conhecida como “Síndrome Tang Niao Bing”, que significa “doença da urina doce”.

Ainda pelo entendimento oriental, podemos dizer que é uma síndrome que surge devido a fatores como alimentação inadequada (ingestão em excesso de alimentos doces, gordurosos ou o consumo excessivo de bebidas alcoólicas) e alterações emocionais (ansiedade, excesso de raiva, depressão).

A presença excessiva de açúcar no sangue (hiperglicemia) exprime que há no indivíduo dificuldade para gerar, para viver ou para obter doçura em sua vida. Alguns choques psicológicos fortes, no decorrer dos quais o indivíduo enfrenta a destruição brutal das seguranças ou crenças afetivas, podem ser expressos pela aparição do quadro de diabetes.

Com frequência, ao longo do seu tratamento, o paciente que apresenta diabetes vivencia comportamentos que dificultam a aceitação de sua condição de saúde crônica, e, consequentemente, se recusa a aderir a uma qualidade de vida mais saudável. É importante enfatizar neste caminho as boas escolhas referentes à alimentação, medicação, atividade física e enfrentamento dos sentimentos associados à doença.

O olhar integral ao paciente que sem encontra nessa condição é importante para regular as causas da queixa, bem como as manifestações que ocorrem e as possíveis incapacidades que podem surgir.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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