
A Vale planeja colocar para funcionar ainda em 2025 a segunda usina de briquetes que está construindo no Complexo de Tubarão, em Vitória. A informação está no relatório de desempenho do primeiro trimestre de 2025. Por se tratar de um novo tipo de aglomerado de minério, desenvolvido pela própria mineradora, há muitas dúvidas sobre como se dará a implementação do produto no mercado e também de como seria o início de produção da primeira planta, inaugurada em dezembro de 2023.
As duas unidades, construídas no espaço que antigamente era ocupado pelas usinas de pelotização 1 e 2 de Tubarão, que eram as mais antigas, receberão um investimento total de US$ 342 milhões (R$ 1,94 bilhão a preço de hoje) e terão capacidade para 6 milhões de toneladas por ano. De acordo com o relatório da Vale, as obras físicas já estão com um progresso de 96%, portanto, quase prontas.
O briquete verde, desenvolvido e patenteado pela Vale, é uma nova forma de aglomeração de minério de ferro, diferente da tradicional pelota. Foi batizado de verde porque, pelas contas da mineradora, reduz em até 10% a emissão de gases de efeito estufa em relação ao processo tradicional. O uso do briquete elimina a etapa de sinterização da produção de aço. O briquete é produzido a partir da aglomeração a baixas temperaturas de minério de ferro utilizando uma solução tecnológica de aglomerantes, que confere elevada resistência ao produto final. De acordo com a mineradora, o novo aglomerado ainda reduz a emissão de particulados e de gases como dióxido de enxofre (SOX) e o óxido de nitrogênio (NOX). O uso da água é dispensado durante a fabricação.
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