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Presidente do Banestes diz que quer criar novas empresas, não vender

Projeto de lei aprovado segunda-feira (16) pela Assembleia permite que banco crie subsidiárias, compre e se associe a fintechs

Publicado em 20/05/2022 às 15h03
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Agência do Banestes. Banco está em todos os municípios do Estado. Crédito: Banestes/Divulgação

Na última segunda-feira (16), a Assembleia Legislativa aprovou um projeto de lei autorizando o Banestes a constituir subsidiárias e a adquirir participação em sociedades. Logo, como quase sempre acontece quando se altera alguma regra do banco, começou a pipocar um festival de boataria na redes sociais.

Segundo José Amarildo Casagrande, presidente do Banestes, o texto aprovado pelos deputados é bastante claro. "É uma lei que nos destrava, nos coloca em pé de igualdade com a concorrência, que é pesada. O Banestes quer crescer, comprar empresas, buscar parceiros, criar subsidiárias, se modernizar, mas a lei não permitia. Como vamos concorrer? Não há nada sobre vender, mas sobre comprar e criar. É o oposto".

Casagrande lembra que todas as grandes empresas, hoje, estão dentro de hubs de inovação em busca de soluções para seus negócios. "O Banestes faz o mesmo, mas não podia se associar ou comprar uma startup, mesmo que fizesse total sentido para o nosso negócio. A lei nos desamarra".

Na quarta-feira (18), já amparado pela nova lei, o Banestes anunciou o início dos estudos para a criação de um banco digital.

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