A Agência de Regulação de Serviços Públicos do Estado do Espírito Santo (Arsp) aprovou a revisão tarifária da distribuição de gás natural no Espírito Santo. Os novos valores a serem praticados pela ES Gás, concessionária responsável pelo abastecimento do Estado, passaram a valer nesta sexta-feira (1º). A definição se dá mesmo em meio a protestos do segmento industrial, que é o grande consumidor em termos de volume. A Federação das Indústrias do Espírito Santo, que vinha conduzindo as conversas com o governo, vai voltar a conversar com as empresas para definir os próximos passos.
De acordo com Arsp, "a média de distribuição (parte da tarifa que cabe à concessionária) aprovada está entre as mais competitivas em âmbito nacional, ocupando a quarta menor posição entre todas as concessionárias nacionais. A participação da margem de distribuição no custo final do gás canalizado permanece entre 9% e 12%, o que preserva a competitividade do insumo no mercado estadual e regional. A proposta contempla a menor margem industrial do Brasil, fixada em R$ 0,23 por metro cúbico para novos contratos acima de 10 mil m³ por dia. Essa medida tem como objetivo ampliar o consumo de gás natural e acelerar a transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável no Estado".
Na visão da Federação das Indústrias o impacto dessa tarifa especial para grandes consumidores será muito restrito, afinal, o consumo precisa ser muito grande para que se consiga algum benefício. A preço de hoje, as fábricas migrarão do gás para outros tipos de combustível, principalmente diesel e carvão.
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