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Mercado enxerga entraves para empreendimento do Aeroporto de Vitória

Modelo de concessão impede venda dos produtos que serão desenvolvidos em área de mais de 1 milhão de metros quadrados

Publicado em 10/05/2022 às 02h25
Projeto de área central do sítio do Aeroporto de Vitória tem conceito de minicidade
Projeto de área central do sítio do Aeroporto de Vitória tem conceito de minicidade. Crédito: Zurich Airport/Divulgação

Causou impacto no mercado o anúncio da Zurich Airport sobre como utilizará a área de 1 milhão de metros quadrados no entorno do Aeroporto de Vitória. Não era para menos, além da variedade do que foi anunciado (de hospital a posto de gasolina, passando por igreja), trata-se da última grande área a ser explorada em Vitória, cereja do mercado imobiliário capixaba.

Passado o impacto inicial, vêm as análises e, consequentemente, as interrogações. O fato de a Zurich ser concessionária da área e não proprietária - o contrato assinado em 2020 com o governo federal vigora até 2050 - é a questão fundamental. Especialistas afirmam que as operações ali realizadas vão precisar ser muito bem estudadas e comunicadas, afinal, nada ali poderá ser vendido. Por exemplo, é praticamente impossível sair nesta área um prédio residencial, cujo foco quase sempre é a venda do produto para o consumidor final.

Os executivos da Zurich sabem que o modelo é diferente e que há um desafio de comunicação e estratégia pela frente.

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