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Imóveis: velocidade de vendas sobe e bate recorde em Vitória

Índice de Velocidade de Vendas (IVV) da Capital, medido pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil, acelerou, no primeiro trimestre, por causa dos lançamentos

Publicado em 30/05/2023 às 18h24
Prédios e casas em Vitória vistos a partir do Morro da Marinha, em Vila Velha
Prédios e casas em Vitória vistos a partir do Morro da Marinha, em Vila Velha . Crédito: Fernando Madeira

A venda de imóveis de incorporadoras - em obras ou em estoque - acelerou com força, em Vitória, no primeiro trimestre de 2023. O Índice de Velocidade de Vendas (IVV) de janeiro, fevereiro e março, que foi fechado nesta terça-feira (30), bateu em 13,23%, um recorde histórico para a Capital. O indicador fechou o ano de 2022 em 5,73%.

Compilado e calculado pelo Sinduscon/ES (Sindicato da Indústria da Construção Civil), o IVV faz a seguinte conta: o total de vendas do período dividido pela oferta disponível (lançamentos mais o estoque). Quanto mais alto o percentual, mais veloz está o mercado. Entram os imóveis das 20 maiores construtoras da Grande Vitória.

Mantido este ritmo e se novos lançamentos não forem feitos, em menos de oito meses acaba o estoque das construtoras. Isso explica, em parte, porque os imóveis estão tão valorizados na cidade. Segundo Eduardo Borges, diretor de Estatística do Sinduscon/ES, os lançamentos realizados em Vitória no primeiro trimestre tiveram bom desempenho. "A venda dos lançamentos foi bem e, do outro lado, há uma baixa oferta em geral, o que fez o índice acelerar. Se esse cenário de alto IVV persistir, a tendência é de elevação de preços".

Na visão de empresários do setor, os lançamentos virão com mais força no segundo semestre. Se os juros caírem, melhor ainda. O diretor do Sinduscon, entretanto, pede mais um pouco de mudanças. "Que sejam adotadas políticas de desburocratização dos processos de aprovação de edificações novas e que se promova a revisão do plano diretor para estimular lançamentos residenciais na capital".

Em toda a Grande Vitória, o IVV ficou em 7,13%. Na Serra, o indicador ficou em 7,5% e, em Vila Velha, a roda está girando mais lentamente: 5,17%. Bem abaixo do apontado no último trimestre do ano passado: 8,4%. 

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