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Mercado imobiliário enxerga queda nos juros e deve acelerar lançamentos

Além de acreditar no início de um ciclo de reduções da Selic no segundo semestre, mercado do Espírito Santo fez o dever de casa reduziu os estoques nos últimos meses

Publicado em 22/05/2023 às 18h01
Prédios e casas em Vitória vistos a partir do Morro da Marinha, em Vila Velha
Prédios e casas em Vitória vistos a partir do Morro da Marinha, em Vila Velha . Crédito: Fernando Madeira

O mercado imobiliário capixaba vai encerrando um primeiro semestre de poucos lançamentos, redução de estoques e muita observação. O resultado desta equação deve ser um segundo semestre em que o pedal do acelerador será mais acionado. Não que o freio será esquecido, afinal, o cenário está longe de ser de céu de brigadeiro, mas as perspectivas estão melhores do que estavam no final do ano passado e no começo de 2023. Um bom sinal em se tratando de novos investimentos. 

Na visão dos empresários, o Banco Central, diante de uma inflação mais controlada, irá iniciar um ciclo de reduções da taxa de juros. Esta é a grande notícia esperada, afinal, estamos falando de um mercado em que o financiamento e, consequentemente, as taxas de juros são a grande mola propulsora das compras. Nos últimos meses, momento em que a Selic supera os dois dígitos, as vendas vêm se escorando no mercado de renda mais alta, menos dependente de financiamento.

Neste período, mais ou menos os últimos 18 meses, as construtoras e incorporadoras focaram na conclusão das obras do boom de 2021 e na redução dos estoques. O trabalho foi feito e, agora, os lançamentos têm tudo para voltar. Importante destacar que a redução dos estoques é um fator fundamental para este retorno, afinal, apesar de a confiança ser na queda de juros, o corte ainda não está dado.    

Nesta segunda-feira (22), o Relatório Focus, levantamento feito pelo Banco Central com as projeções de mais de 100 instituições financeiras, trouxe boas notícias. Após a Petrobras, na semana passada, anunciar uma nova política de preços dos combustíveis e reduzir os valores de gasolina e diesel, a expectativa de inflação, para 2023, caiu de 6,03% para 5,8%. Por outro lado, provando que o cenário ainda é nebuloso, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, também nesta segunda, afirmou que os núcleos da taxa seguem altos. 

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