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Grupo Tommasi compra Morales Laboratório, do Rio de Janeiro

A aquisição, a sétima em dois anos, tem o objetivo de fortalecer a presença da rede Tommasi no Rio de Janeiro. O Morales tem oito unidades em Niterói e São Gonçalo

Publicado em 11/09/2023 às 15h43
Nova central do Grupo Tommasi, em Vitória
Nova central do Grupo Tommasi, em Vitória. Crédito: Abdo Filho

A Grupo Tommasi, que já está entre os dez maiores laboratórios do Brasil, fechou mais uma compra, a sétima desde 2021. Foi a vez do Morales Laboratório, que tem oito unidades em Niterói e São Gonçalo, cidades da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O movimento faz parte da estratégia de consolidar o grupo no mercado fluminense. "Esta operação vai nos ajudar na expansão do Tommasi na Região dos Lagos e a chegar mais forte à cidade do Rio de Janeiro, onde já temos dois laboratórios”, explica Bruno Tommasi, diretor de Operações e responsável por tocar a forte expansão dos últimos dois anos. O Morales atende cerca de 500 pessoas por dia, realiza mais de 5 mil exames e também oferece vacinas.

Os exames feitos no Rio serão analisados na nova Central Tommasi, inaugurada, em Vitória, na última quarta-feira (06). “Montamos uma logística aérea que nos permite receber os exames do Rio, analisar aqui durante a noite e disponibilizar o resultado em até 24 horas. Apenas os de urgência estão fora desse esquema", explica o executivo. A nova estrutura vai sustentar o crescimento da companhia com melhora de produtividade. Em 2021, foram processados 1,2 milhão de exames, em 2023, serão 7,8 milhões. "Essa centralização permite uma redução grande do custo unitário. Hoje, está em um terço do que já foi", assinalou Bruno Tommasi.

Com a nova aquisição, o Grupo Tommasi chega aos 670 funcionários e a oito marcas diferentes: Tommasi, São Marcos, PAT, Labortel, Centrolab, Diagnosi, Morales e CVP Vacinas. Os valores envolvidos não foram divulgados, mas, até agora, o Tommasi investiu R$ 110 milhões em aquisições e novas estruturas. A ideia é fazer um aporte semelhante a este até o segundo semestre de 2024, quando devem ser feitas aquisições. Duas, uma no Rio e outra no Espírito Santo, estão com as negociações avançadas. Colocar os pés em São Paulo já está no radar. Até agora, todos os aportes foram feitos com recursos próprios.   

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