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Grandes fundos estrangeiros estão de olho no MedSênior

Eles estão de olho em uma das maiores populações do planeta e que vem envelhecendo com enorme velocidade. O mercado de saúde está no mapa de investidores

Publicado em 06/05/2025 às 17h13
Fachada do pronto-socorro 24 horas da MedSênior inaugurado em Belo Horizonte, Minas Gerais
Fachada do pronto-socorro inaugurado em Belo Horizonte. Crédito: André Castro/MedSênior Divulgação

De olho em uma das maiores populações do planeta, que vem envelhecendo com enorme velocidade, grandes fundos de investimento, brasileiros e de fora, estão atentos às oportunidades que estão surgindo diante desta nova realidade. Entre elas está o mercado de saúde. São vários os movimentos de compra e venda de hospitais, clínicas, laboratórios e planos de saúde. Um dos que está sempre no mapa dos investidores, principalmente estrangeiros, é o MedSênior, que tem o empresário Maely Coelho como sócio majoritário (75%) e o Fundo Soberano de Singapura (Temasek) como sócio (15%) da operadora desde 2022.

Com atuação em oito estados (ES, SP, RJ, RS, PR, DF, MG e PE), mais de 200 mil clientes, faturamento de R$ 2,1 bilhões (2024) e lucro líquido de R$ 297,1 milhões (também em 2024), a companhia, que só atende quem tem mais de 49 anos, vem sendo muito assediada por grandes grupos de investidores do exterior, do mesmo nível da Temasek. Os sócios da operadora capixaba, fundada em 2010, manterão a estratégia de 'jogar parado'. Não vão sair de Vitória para buscar sócios, mas também não vão se negar a conversar com ninguém. Aliás, é o que já vêm fazendo há algum tempo, principalmente com interessados que estão vindo do exterior.  

Em diversas oportunidades, inclusive em entrevista publicada nesta terça-feira (06) pelo jornal Valor Econômico, Maely Coelho deixou clara a sua posição. "Não precisamos de dinheiro, temos caixa suficiente para seguirmos na nossa expansão (o objetivo é chegar a 1 milhão de clientes até 2030), o que queremos são parceiros que nos abram portas que agreguem valor ao negócio. Estou falando de governança, inovação, tecnologia, visão estratégica, enfim, partimos sempre daí".

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