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Codesa: após privatização, procura por áreas de Vila Velha dispara

Empresas estão de olho nas vastas áreas ainda ociosas do Complexo Portuário de Vitória. Demanda por espaços que ficam em Vila Velha está bem alta

Publicado em 19/07/2022 às 03h59
Baía de Vitória
Navio entra na área do porto: região de Capuaba é a mais demandada. Crédito: Fernando Madeira

A Codesa possui 2 milhões de m2 em áreas disponíveis para operação portuária em Vitória, Vila Velha e Aracruz (Barra do Riacho). Apenas metade disso está efetivamente ocupado. Mas esta realidade deve mudar muito em breve. Em março, a Quadra Investimentos arrematou a Codesa em leilão, de lá para cá, várias empresas entraram em contato querendo uma área para operar. A partir de 22 de agosto, quando a Quadra assume de fato a Codesa, as coisas vão começar a clarear, mas as negociações já estão caminhando.

"A procura tem sido muito grande. Para se ter uma ideia, esses projetos todos demandam uma área que supera em uma vez meia o nosso espaço ocioso, que é de 1 milhão de m2. Claro que não é assim que um operador entra no porto, nem todos virão, mas dá uma noção boa do volume", explica Júlio Castiglioni, executivo que já presidiu a Codesa e hoje presta consultoria para a Quadra.

A maior procura é pelos espaços que ficam em Vila Velha. Há demanda para ampliar o que já é feito e também para prestar novos serviços. "Tudo está sendo analisado com muito cuidado, a intenção é dar mais eficiência e sinergia ao complexo. A demanda por Vila Velha está bastante forte. O dinamismo da gestão privada, com um modelo de negociação muito mais rápido, está atraindo os empreendedores. Há uma grande demanda reprimida, a liberdade para negociar vai ajudar muito", espera o executivo.

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