Publicado em 16 de fevereiro de 2020 às 01:06
O desfile da Unidos da Piedade teve um misto de emoções. Da empolgação da pardinha da bateria, e o susto de integrante passando mal. A agremiação, uma das mais tradicionais da Capital, abriu os desfiles do Carnaval de Vitória na noite deste sábado (15). Logo depois de cantar a Oração de São Francisco, o sinal verde foi dado para a escola entrar no Sambão do Povo. >
Com 65 anos de fundação e 15 títulos, a escola que carrega o nome de sua comunidade fez um desfile que empolgou o público ao contar a história de vários Franciscos e espera uma nova vitória. Cada Chico foi representado na avenida em fantasias e alegorias. A escola desfilou com 17 alas e três carros - o mínimo exigido nas regras. >
O abre-alas e os setores dos primeiros componentes retratavam a espiritualidade, por meio de Francisco de Assis, que se tornou santo pela Igreja Católica. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Luzimar Luz e Layli Rosado, que representavam o irmão sol, irmã lua estava na metade do desfile quando a jovem passou mal, e foi retirada do desfile.>
Apesar do contratempo, a escola manteve o ritmo entusiasmado da apresentação. Alas coreografadas e bateria fazendo paradinha encantaram o público. >
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O carro alegórico que contava um pouco da história de Chico Mendes, ambientalista assassinado, tinha apenas destaques masculinos, algo incomum nos desfiles. A última alegoria foi uma reprodução da Ópera do Malandro, peça do cantor Chico Buarque. Todas as alegorias traduziam bem sua parte no enredo.>
Tarefa nada fácil abrir os desfiles da elite Carnaval de Vitória, a Unidos da Piedade, apesar de um ou outro revés, cumpriu bem o seu papel.>
A bateria vestida de São Francisco de Assis e fazendo a paradinha foi um dos destaques da Unidos da Piedade.O grupo também cumpriu a obrigatoriedade exigida no regulamento e desfilou com 100 componentes. Na ala das baianas, tudo certo também: havia o mínimo de 30 mulheres bailando. >
A saída da porta-bandeira Layli Rosado quebrou a harmonia do desfile e a escola deverá perder pontos por essa razão. Alguns foliões também esconderam celular na fantasia, o que compromete a apresentação. E, na última alegoria, um pedaço da cabeça de boi estava se soltando. No final, a agremiação também acelerou o passo de algumas alas porque estavam estourando o tempo da apresentação. >
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