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TRE-AP define que eleições em Macapá serão em 13 e 27 de dezembro

TRE-AP define que eleições em Macapá serão em 13 e 27 de dezembro

Na quinta-feira (12), a Justiça acatou adiar a votação devido ao apagão em 13 municípios do Estado, incluindo a capital, que sofrem com problemas de fornecimento de energia

Publicado em 16 de novembro de 2020 às 16:18

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Apagão atinge Macapá, capital do Amapá
Apagão atinge Macapá, capital do Amapá. (Gabriel Penha/Photo Press/Folhapress)

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amapá decidiu nesta sexta-feira (13), realizar os dois turnos das eleições municipais de Macapá nos dias 13 e 27 de dezembro. O novo calendário precisa ainda ser aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na quinta-feira (12), a Justiça acatou adiar a votação devido ao apagão em 13 municípios do Estado, incluindo a capital, que sofrem com problemas de fornecimento de energia. Na quinta-feira (12), o TSE confirmou a decisão do presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, que suspendeu as eleições municipais em Macapá 'até que se restabeleçam as condições materiais e técnicas para a realização do pleito, com segurança da população'. Durante a sessão desta sexta-feira, o juiz Jucelino Fleury Neto defendeu a imparcialidade da corte e da decisão sobre se adiar as eleições.

"A prorrogação não foi pra atender interesses políticos, mas para preservação da população", disse. O juiz Marcus Quintas também reforçou o discurso. "Essa decisão foi pautada única e exclusivamente por dados técnicos", disse Quintas. "O fator segurança foi preponderante para que tomássemos essa decisão."

Como mostrou o Estadão, a decisão de Barroso se deu após uma conversa reservada com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) - um dos principais cabos eleitorais da candidatura de seu irmão, Josiel Alcolumbre (DEM), à prefeitura da capital de Macapá. Segundo a última pesquisa Ibope, divulgada nesta quarta-feira (11), Josiel Alcolumbre caiu nove pontos porcentuais em relação ao último levantamento, mas ainda lidera acorrida, com 26% das intenções de voto. Por outro lado, Patrícia Ferraz (Podemos) e Dr. Furlan (Cidadania), que aparecem em segundo e terceiro lugar na mesma pesquisa, oscilaram positivamente - aparecem com 18% e 17% da intenção devotos, respectivamente.

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