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Síndrome respiratória em crianças segue alta, mas tem sinais de platô

Síndrome respiratória em crianças segue alta, mas tem sinais de platô

Segundo índice da Fiocruz, a população infantil ainda apresenta número alto de SRAG

Publicado em 14 de abril de 2022 às 09:11

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Ainda em alta, o número de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em crianças no Brasil começa a apresentar sinais de platô, aponta o índice InfoGripe, da Fiocruz, divulgado nesta quarta-feira (13). Entre os casos de vírus respiratórios, que causam a SRAG, o Sars-CoV-2 (Covid-19) mantém a curva em queda.

Criança doente - medindo temperatura - termômetro - doença - gripe
Em 2022, já foram relatadas 112.087 suspeitas de casos SRAG. (Shutterstock)

Nas crianças entre 0 e 4 anos, o predomínio é do vírus sincicial respiratório (VSR), enquanto as de 5 a 11 anos apresentam Sars-CoV-2 e rinovírus na maioria dos casos. A alta dos casos da SRAG ocorre desde fevereiro entre essas idades. Nas outras faixas etárias, a curva faz o inverso e apresenta uma queda nas últimas seis semanas, com cerca de 2,1 casos a cada 100 mil habitantes e por volta de 4,4 mil casos na última semana. Dentre ambas as faixas de idade, no entanto, a Covid-19 mantém-se em queda, representando 41,6% dos casos nas quatro semanas passadas.

Em 2022, já foram relatadas 112.087 suspeitas de casos SRAG, incluindo diagnósticos positivos, negativos ou pessoas que ainda estão esperando seus resultados. Na última semana, 1,8% das mortes pela síndrome foram resultantes de casos gerados por Influenza A; 0,0% por Influenza B; 7,4% pelo VSR e 83,4% por Covid-19.

DADOS DE ESTADOS E CAPITAIS BRASILEIRAS

Quatorze estados (Acre, Amapá, Espírito Santo, Maranhão, Piauí, Paraná, Roraima, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Rondônia e Sergipe) apresentam sinal de crescimento da doença, enquanto dados evidenciam estabilização nas demais localidades. A alta, no entanto, se limita à população infantil.

Onze das 27 capitais apresentam sinal de crescimento em números da SRAG nas últimas seis semanas, sendo elas, Belém (PA), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Macapá (AP), Porto Alegre (RS), Rio Branco (AC), São Luís (MA), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Vitória (ES).

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