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Ministério Público do RJ denuncia vereador por importunação sexual

Ministério Público do RJ denuncia vereador por importunação sexual

MPRJ também denunciou Gabriel Monteiro (PL) por assédio sexual; ele é acusado de filmar relação sexual com uma adolescente

Publicado em 24 de junho de 2022 às 18:38

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Vereador do Rio de Janeiro (RJ), Gabriel Monteiro (PL) é denunciado por importunação e assédio sexual
Vereador do Rio de Janeiro (RJ), Gabriel Monteiro (PL) é denunciado por importunação e assédio sexual. (Divulgação | Câmera Municipal do Rio de Janeiro)

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou o vereador Gabriel Monteiro (PL) por importunação e assédio sexual. O processo tramita agora no Tribunal de Justiça do Estado (TJRJ), em sigilo.

A denúncia foi feita com base no inquérito da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), em Jacarepaguá, e apresentada pela Segunda Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial da área Zona Sul e Barra da Tijuca.

O vereador foi denunciado no dia 14 de junho, por importunação e assédio sexual. Os crimes estão previstos nos Artigos 215A e 216A do Código Penal Brasileiro.

A denúncia foi recebida pelo TJRJ na última segunda-feira (20). De acordo com o tribunal, está em segredo de justiça por se tratar de um crime de violência sexual. Neste caso, deve-se garantir a preservação da identidade da vítima.

Youtuber e ex-policial militar, Gabriel Monteiro está no primeiro mandato e foi o terceiro vereador mais votado do Rio de Janeiro nas últimas eleições municipais. Ele é alvo de denúncias de estupro, assédio sexual e moral e por forjar vídeos na internet. As denúncias foram reveladas em reportagem do programa Fantástico, da TV Globo, no fim de março.

Monteiro tornou-se réu na Justiça do Rio de Janeiro, em maio, acusado de filmar relação sexual com uma adolescente. As acusações foram confirmadas por ex-assessores do vereador. O vereador responde a processo no Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio de Janeiro por quebra de decoro parlamentar, que pode levar à cassação do mandato.

Em nota, os advogados do vereador, Sandro Figueiredo e Pedro Henrique Santos, dizem que a denúncia foi feita por ex-assessores do parlamentar, que "já confirmaram trabalhar para a máfia do reboque em depoimento no Conselho de Ética da Câmara e, que na ocasião, outros funcionários estavam dentro do carro com a suposta vítima e desmentiram na delegacia a versão de assédio. Vale ressaltar ainda que a mesma só registrou a ocorrência horas antes da reportagem do Fantástico ir ao ar."

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