Publicado em 29 de setembro de 2025 às 09:03
O início da gestação é comumente marcado por vertigens, náuseas e vômitos, além de cansaço e sonolência. Com a evolução da gravidez, edemas, câimbras e contrações abdominais se somam à lista de sintomas e podem dificultar a concentração necessária para a condução de um veículo. O alerta é da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet). >
Durante o 16° Congresso Brasileiro de Medicina do Tráfego, em Salvador, a obstetra e membro da comissão científica da Abramet Lilian Kondo destacou que tanto a gestação quanto o puerpério são períodos que exigem maior atenção da mulher ao assumir o volante. >
No caso de motoristas gestantes, as recomendações, segundo ela, incluem: >
evitar trajetos longos;>
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em caso de mal-estar, parar o veículo e pedir ajuda;>
programar paradas frequentes para se alongar e se movimentar;>
usar meias de compressão em viagens acima de quatro horas; e>
utilizar equipamentos de segurança. >
Nesse último quesito, a médica destaca que é recomendado afastar o banco do volante ao máximo, mas de forma que não prejudique a direção, além de utilizar o cinto de segurança de forma que a faixa subabdominal fique o mais baixo possível e nunca por cima da barriga. Já a faixa diagonal deve ser posicionada passando lateralmente ao útero. >
Para puérperas, não há prazo definido para o retorno à condução de veículos. Alguns países, segundo Lilian, orientam aguardar de duas a seis semanas. “A condição essencial é que a mulher esteja fisicamente e emocionalmente apta e sem fazer uso de medicamentos que prejudiquem a condução”. >
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