Publicado em 15 de maio de 2020 às 15:27
O pedido de demissão do ministro da Saúde, Nelson Teich, foi recebido com mensagens pessimistas e de lamentação por outros ex-ministros do governo Bolsonaro. Luiz Henrique Mandetta, antecessor de Teich no cargo, e Sergio Moro, ex-titular da Justiça e Segurança Pública, manifestaram-se pouco após o anúncio.>
"Oremos. Força, SUS. Ciência. Paciência. Fé!", escreveu Mandetta no Twitter. "Fica em casa", acrescentou o ex-ministro, que, como Teich, teve divergências com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em relação à política de isolamento social no combate à pandemia do novo coronavírus.>
Já Sergio Moro citou as mortes confirmadas no Brasil provocadas pela Covid-19. Sem fazer referência direta à saída de Nelson Teich após menos de um mês no ministério, o ex-juiz apontou as dificuldades enfrentadas.>
"Cenário difícil, em plena pandemia, 13.993 mortes até ontem [quinta]. Números crescentes a cada dia. Cuide-se e cuide dos outros", disse Moro, que também usou o Twitter para divulgar sua mensagem.>
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Mais uma mudança na pasta da Saúde também recebeu críticas de outros agentes políticos. O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), que se estabeleceu como um dos antagonistas de Bolsonaro, posicionou-se ao lado do ministro de saída.>
"É mais um herói que se vai", afirmou Witzel. "Minha solidariedade, ministro Nelson Teich. Presidente Bolsonaro, ninguém vai conseguir fazer um trabalho sério com sua interferência nos ministérios e na Polícia Federal. É por isso que governadores e prefeitos precisam conduzir a crise da pandemia e não o senhor, presidente.">
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