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Governo nomeia novo secretário de Vigilância do Ministério da Saúde

Governo nomeia novo secretário de Vigilância do Ministério da Saúde

Arnaldo Correia de Medeiros entra no lugar de Wanderson Oliveira, que deixou o cargo no mês passado, por divergências com a cúpula do governo

Publicado em 5 de junho de 2020 às 11:37

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Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira durante coletiva de imprensa
Wanderson Kléber de Oliveira era um dos homens de confiança do ex-ministro Mandetta. (JOSE DIAS/PR)

O governo federal nomeou o farmacêutico Arnaldo Correia de Medeiros para exercer o cargo de secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Medeiros entra no lugar de Wanderson Oliveira, que deixou o cargo no mês passado, por divergências com a cúpula do governo sobre a condução das ações de combate ao novo coronavírus. A nomeação do novo titular da área está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (5).

Wanderson, que é enfermeiro epidemiologista, foi um dos principais formuladores da estratégia do Ministério da Saúde para enfrentar a Covid-19.

Em 15 de abril, o pedido de demissão dele se tornou público, mas não foi aceito pelo então ministro Luiz Henrique Mandetta, que acabou saindo em seguida do cargo de ministro.

Wanderson chegou a se queixar com colegas sobre o discurso do presidente Jair Bolsonaro contrário ao isolamento social mais amplo e afirmou, na ocasião, que sairia junto com Mandetta.

O novo secretário Arnaldo Correia de Medeiros é graduado em Farmácia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), tem mestrado em Bioquímica e Imunologia pela Universidade de Minas Gerais e doutorado em Ciências Biológicas na USP.

Medeiros também foi professor da UFPB e superintendente do Hospital Universitário Lauro Wanderley, vinculado à mesma universidade.

A Secretaria de Vigilância em Saúde é responsável, em âmbito nacional, por todas as ações de vigilância, prevenção e controle de doenças transmissíveis, como a Covid-19, pela vigilância de fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, saúde ambiental e do trabalhador e também pela análise de situação de saúde da população brasileira.

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