Publicado em 20 de julho de 2020 às 16:19
Em depoimento ao Ministério Público Federal nesta segunda (20) o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) negou ter recebido informações privilegiadas sobre a Operação Furna da Onça, que revelou movimentações financeiras atípicas nas contas de seu ex-assessor Fabrício Queiroz e o arrastou para o centro de uma investigação criminal sobre desvios de salários de funcionários na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). >
Ele foi ouvido na condição de testemunha em seu gabinete, em Brasília, pelo procurador Eduardo Santos de Oliveira Benones, responsável pela investigação aberta para apurar declarações feitas pelo ex-aliado do governo, o empresário e pré-candidato à prefeitura do Rio, Paulo Marinho (PSDB), de que o filho mais velho do presidente foi previamente avisado da operação. Benones informou que agora vai ouvir agentes da PF responsáveis pelas diligências. >
Após o interrogatório, a advogada de Flávio, Luciana Pires, também negou o suposto vazamento. Nunca chegou ao conhecimento do senador nenhuma informação sobre a Furna da Onça. Ele explicou ao procurador da República inclusive que ele apoiava o deputado André Corrêa, na época, à presidência da Assembleia Legislativa. E se ele soubesse de algum vazamento da Furna da Onça, obviamente ele não apoiaria um alvo da Furna da Onça, afirmou. >
Luciana acusou Paulo Marinho de tentar se promover com as acusações. Isso é mais uma invenção espetaculosa de quem provavelmente quer a suplência ou obter votos, que ele é pré-candidato à Prefeitura da cidade do Rio, disparou. >
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