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Em carta, servidores da Anvisa dizem que não se dobram a pressão política

Em carta, servidores da Anvisa dizem que não se dobram a pressão política

Na carta, os funcionários reafirmam "o caráter técnico e independente dos trabalhos e das atividades desenvolvidos pelos servidores"

Publicado em 11 de dezembro de 2020 às 09:06

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Anvisa aprova uso emergencial das vacinas para o combate à Covid-19
O documento da Anvisa reafirma que a agência tem trabalhado para que as vacinas liberadas sejam seguras. (Adriana Toffetti/A7 Press/Folhapress)

Servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgaram uma carta aberta em defesa da agência, que está no meio de uma disputa política provocada pela corrida para a obtenção de vacinas contra a Covid-19.

Na carta, os funcionários reafirmam "o caráter técnico e independente dos trabalhos e das atividades desenvolvidos pelos servidores da agência na promoção e na proteção da saúde da população".

Eles se dizem acostumados a situações delicadas, mas asseguram que "o trabalho técnico está acima de qualquer pressão".

"Ao longo dos seus 20 anos de existência, a agência consolidou-se como uma referência no setor de saúde justamente pelo trabalho desenvolvido por seus servidores, que resultou na reconhecida excelência da sua atuação regulatória e na credibilidade de suas ações e decisões, baseadas exclusivamente em critérios técnicos e científicos", diz o documento, que tem a chancela da Univisa, entidade que representa os servidores.

A Anvisa acabou sendo envolvida no embate entre o governador de São Paulo, João Doria, e o presidente Jair Bolsonaro, que divergem sobre os prazos e a forma de liberação das vacinas.

O documento reafirma que o corpo técnico da agência tem "trabalhado incansavelmente, por meio de avaliação técnica criteriosa", para que as vacinas liberadas sejam "seguras, eficazes e produzidas com qualidade".

"Podem ter certeza de que nós, servidores da Anvisa, não faltaremos ao povo brasileiro e daremos nossas melhores energias e todo o nosso conhecimento técnico para aprovar, com segurança e com a urgência que a situação exige, as vacinas que o país aguarda com tanta ansiedade", diz a carta.

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