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Covas definirá em setembro se reabre escolas de SP em 2020 ou 2021

Covas definirá em setembro se reabre escolas de SP em 2020 ou 2021

Segundo inquérito sorológico divulgado nesta quinta-feira (27), 18,3% dos estudantes da rede já possuem anticorpos contra o novo coronavírus

Publicado em 27 de agosto de 2020 às 14:27

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Sala de aula vazia: ainda não há data definida para retorno das escolas
Sala de aula vazia: ainda não há data definida para retorno das escolas. (Wokandapix/ Pixabay)

O prefeito Bruno Covas (PSDB) afirmou que definirá em setembro se as aulas nas escolas da capital paulista voltam neste mês.

Segundo inquérito sorológico divulgado nesta quinta-feira (27), 18,3% dos estudantes da rede já possuem anticorpos contra o novo coronavírus.

Covas afirmou que a rede municipal está preparada para voltar apenas no ano que vem, se a área da saúde definir.

A decisão deve ser tomada após a terceira fase do inquérito sorológico para estudantes, que será feita por volta da segunda quinzena do mês. Estudantes de escolas privadas e estaduais da cidade também foram incluídos.

"A decisão de retorno ou não é da área da saúde. A partir do momento que a área da saúde decidir, vale para a rede municipal, privada e estadual. A rede municipal está preparada para qualquer que seja a decisão, seja para retomar neste ano, seja retomar no ano que vem", disse.

Covas afirmou que ainda não é possível saber se há uma tendência de alta ou não entre os estudantes.

"Esse aumento de 16,1% para 18,3% pode ser uma tendência de aumento ou [significar] que estamos operando na mesma faixa. Por isso, só o terceiro inquérito vai confirmar se se trata de um aumento ou se é o mesmo número", disse Covas. Segundo ele, a partir desse resultado, será decidido se haverá o retorno ainda neste ano.

Segundo o inquérito sorológico, a estimativa é que mais de 123 mil estudantes tenham anticorpos para o vírus. Essa foi a segunda fase do inquérito sorológico com crianças e adolescentes.

Comparando com a fase anterior, houve um aumento da taxa de prevalência, que antes era de 16,1% (108 mil crianças e adolescentes).

O inquérito foi feito com 6 mil alunos. De acordo com o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, a pesquisa passará a ser feita agora com alunos das escolas particulares e estaduais na cidade de São Paulo.

As classes mais atingida são a D e a E, que tem prevalência acima da média, de 19,5%.

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