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Boulos é ameaçado com arma de fogo durante panfletagem em SP

Boulos é ameaçado com arma de fogo durante panfletagem em SP

Candidato a deputado federal pelo Psol diz que vai ingressar com uma representação no Ministério Público Eleitoral (MPE) para que o caso seja investigado

Publicado em 10 de setembro de 2022 às 10:57

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O então candidato à Presidência Guilherme Boulos participa de ato de campanha em um bar frequentado por estudantes da UnB, em Brasília
Guilherme Boulos estava em São Bernardo quando homem mostrou arma na cintura. (Pedro Ladeira/ Folhapress )
  • Mônica Bergamo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O líder sem-teto e candidato a deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) foi ameaçado por um homem armado na tarde de sexta-feira (9) durante uma agenda em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.

Ele estava com a candidata a deputada estadual por São Paulo Ediane Maria (PSOL) e cerca de 30 pessoas, entre apoiadores e membros da campanha.

O grupo realizava uma caminhada no centro comercial do município, próximo à praça da Matriz, e entregava panfletos às pessoas no local. Em determinado momento, quando eles passavam pela rua Marechal Deodoro, um homem desconhecido teria virado e dito para Boulos e Ediane e disse: "Eu sou Bolsonaro".

Segundo o candidato do PSOL, os dois tentaram dialogar com o sujeito. O homem então teria afirmado que estava armado, levantado a camiseta e botado a mão no cabo da arma.

"Só que tinha um monte de gente, estávamos à luz do dia em um centro comercial. E talvez por isso inclusive que ele não tenha levantado a arma", conta o líder sem-teto.

E segue: "A gente falou: 'Calma, calma'. Então a nossa turma saiu [do local] e ele ficou lá, com a mão na cintura".

Boulos diz que vai ingressar com uma representação no Ministério Público Eleitoral (MPE) para que o caso seja investigado. A expectativa é que as autoridades eventualmente identifiquem o autor das ameaças por meio de imagens de câmeras de segurança que possam estar no local.

"É lamentável que essa campanha esteja sendo marcada por cenas de violência política. O [presidente Jair] Bolsonaro estimula isso todos os dias, mas não vamos nos intimidar", completa.

O candidato diz que seguirá com sua agenda, mas que deve avaliar formas de aumentar a segurança.

Como mostrou a Folha, episódios ligados a ameaças, ataques e tensão relacionados à disputa eleitoral têm se acumulado no Brasil desde a pré-campanha.

Com Bianka Viera, Karina Matias e Manoella Smith

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