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Bolsonaro compartilha nota em que Heleno fala em 'consequências imprevisíveis'

Bolsonaro compartilha nota em que Heleno fala em "consequências imprevisíveis"

Em sua nota, Heleno escreveu que "o pedido de apreensão do celular do Presidente da República" é inconcebível e, até certo ponto, inacreditável

Publicado em 22 de maio de 2020 às 19:18

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O presidente Jair Bolsonaro fala à imprensa no Palácio da Alvorada
O presidente Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada. (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) compartilhou em suas redes sociais uma nota, inicialmente publicada pelo general Augusto Heleno, que diz que a apreensão de seu celular poderia "ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional".

Em sua nota, Heleno escreveu que "o pedido de apreensão do celular do Presidente da República" é inconcebível e, até certo ponto, inacreditável. Caso se efetivasse, seria uma afronta à autoridade máxima do Poder Executivo e uma interferência inadmissível de outro Poder".

Ele ainda disse que estava fazendo "um alerta" às "autoridades constituídas" de que o pedido seria uma "tentativa de comprometer a harmonia entre os poderes".

Nesta sexta (22), o ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), encaminhou à PGR (Procuradoria-Geral da República) pedidos de partidos e parlamentares de oposição para que o celular de Bolsonaro seja apreendido e periciado.

Nas redes sociais, a nota de Heleno gerou repúdio de diversos parlamentares e autoridades.

O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, apontou anacronismo e pediu que o militar ajudasse mais no período da pandemia do novo coronavírus.

"General Heleno, as instituições rechaçam o anacronismo de sua nota. Saia de 64 e tente contribuir com 2020, se puder. Se não puder, #ficaemcasa", escreveu Santa Cruz.

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