Vila Velha esperou mais de 40 anos para voltar ao rumo do desenvolvimento. Quando assumimos a gestão, em 2021, encontramos um município que, por muito tempo, ficou conhecido como “cidade-dormitório” – não por ser tranquilo, mas porque parecia viver em modo de espera. Dormia nas promessas, cochilava nos investimentos e sonhava com obras que nunca chegavam.
Despertamos Vila Velha. Hoje, é o maior canteiro de obras a céu aberto do Espírito Santo. Planejamos, organizamos e coordenamos um volume de investimentos jamais visto nos 490 anos de história da cidade. E grande parte desse avanço também vem da parceria com o governo do Estado e com o governador Renato Casagrande, que tem caminhado conosco em intervenções estruturantes. Com trabalho conjunto, a cidade avançou muito mais rápido – e muito mais longe.
É tanto trabalho acontecendo que alguns até estranham. Depois de décadas de pouca ação, a velocidade atual parece exagero – quando, na verdade, é apenas o ritmo que Vila Velha sempre mereceu.
Antes reclamavam da falta de obras. Agora, reclamam porque tem obras demais. Antes era o silêncio da inércia; agora é o barulho das máquinas. A verdade é simples: só se incomoda quem preferia a cidade parada – aquela que não tirava ninguém da zona de conforto.
Vila Velha virou referência nacional em eficiência, transparência, desenvolvimento sustentável e geração de emprego e renda. Nada veio por acaso. É fruto de planejamento, de decisões firmes e de uma equipe comprometida em resolver problemas – não em empurrá-los com a barriga. Por isso, criamos o Vila Velha 500 Anos, plano estratégico que aponta o caminho até 2035. Chegar aos 500 anos estagnada seria um retrocesso imperdoável.
Neste momento, temos mais de 100 obras simultâneas. Todas com o mesmo objetivo: preparar Vila Velha para o futuro – depois de décadas de espera.
Na orla de Nova Ponta da Fruta, Ponta da Fruta e Interlagos, estamos requalificando 6,5 km com pavimentação, drenagem, urbanismo, ciclovia e novos equipamentos de lazer. É obra de verdade – não aquelas promessas que ficavam no papel e que alguns já tratavam como lenda urbana.
Também iniciamos o Binário da Rodovia do Sol, um novo sistema viário que vai reorganizar o trânsito entre duas das principais vias da cidade: a Rodovia do Sol e a Saturnino Rangel Mauro. Novo pavimento, drenagem moderna, iluminação, sinalização. Uma cidade desperta precisa de ruas que funcionem.
E, claro, obra gera transtornos. Muda caminho, atrasa a chegada, levanta poeira, faz barulho. Mas acreditar que uma cidade se transforma sem incômodo é ignorar a realidade: o progresso tem impacto.
Repito o que sempre digo: não dá para fazer omelete sem quebrar ovos. Os transtornos são temporários. Os benefícios, permanentes.
Estamos entregando drenagem que põe fim aos alagamentos, pavimentação que muda a realidade de bairros inteiros, levando saneamento a áreas que nunca tiveram rede de esgoto, abrindo novas escolas, modernizando a saúde, criando áreas de lazer de verdade e ampliando segurança, mobilidade e oportunidades para a nossa gente.
Vila Velha escolheu avançar. E avançar incomoda – sobretudo quem achava confortável a velha rotina em que nada mudava. Quem ainda prefere o atraso é que está perdendo a hora.
Minha equipe e eu seguimos firmes: trabalhando, planejando e entregando. Porque Vila Velha merece movimento, coragem e futuro – não sonolência nem desculpas. E é assim, com trabalho real e transformação à vista de todos, que seguimos despertando a cidade e reacendendo o orgulho canela-verde.
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