Editor do Se Cuida / gusilva@redegazeta.com.br
Publicado em 22 de julho de 2025 às 14:15
Junior Lima e Monica Benini revelaram na manhã desta terça-feira, 22, que a filha Laura, de três anos, tem uma doença grave. A criança foi diagnosticada com síndrome nefrótica, uma condição rara que afeta os rins.
"Oiês, pessoal! Viemos aqui conversar com vocês sobre um assunto muito importante. Nossa filha, Lara, foi recentemente diagnosticada com síndrome nefrótica, uma condição rara que afeta os rins e que ainda é pouco conhecida. Essa notícia nos pegou de surpresa, mas estamos encarando com muito amor e força. Ela já está em tratamento e está respondendo super bem, sendo acompanhada por médicos incríveis, com um progresso positivo!".
Os pais aproveitaram para alertar os seguidores. "Queremos aproveitar para alertar todas as famílias sobre as síndromes raras e a importância do diagnóstico precoce. Se você notar algo fora do comum com a saúde do seu filho, não hesite em buscar orientação médica. A identificação rápida faz toda a diferença! Pedimos que enviem boas vibrações e orações pra Larinha. Por aqui, estamos tomando todos os cuidados necessários e a força de vocês vai ser super importante pra gente".
A nefrologista pediátrica Raniely Bullerjhan Schmidt explica que a síndrome é uma condição em que os rins deixam de reter as proteínas corretamente e passam a eliminá-las pela urina em grandes quantidades. "Essa perda provoca desequilíbrio no corpo, principalmente inchaço, porque a proteína ajuda a manter o líquido nos vasos sanguíneos. Sem ela, esse líquido 'escapa' para os tecidos, causando edema".
Os principais sinais da síndrome nefrótica em crianças são o inchaço, principalmente ao redor dos olhos (por isso no início do quadro é muito comum ser confundido com alergia), barriga e pernas; xixi com espuma; além do ganho rápido de peso, por conta da retenção de líquidos.
A médica conta que o diagnóstico é feito por meio de exames de urina e de sangue. A análise da urina mostra a perda excessiva de proteínas, e os exames de sangue costumam revelar a queda da albumina, uma proteína importante do corpo. "Na literatura não temos uma definição de cura".
Raniely Bullerjhan Schmidt
Nefrologista pediátricaO tratamento inicial é feito com corticoides, geralmente por via oral, para controlar a perda de proteínas. "Além disso, orientamos dieta com menos sal, alimentação saudável. Quando não há resposta inicial ou acontecem muitas recidivas, outros medicamentos imunossupressores podem ser necessários", comenta a nefrologista pediátrica.
Com o tratamento e o acompanhamento adequados, a grande maioria das crianças com a doença leva uma vida normal, frequenta a escola, brinca e se desenvolve bem. "No tratamento inicial pelo uso de medicamentos que diminuem muito a imunidade, alguns cuidados são necessários como evitar contatos com pessoas doentes, além de evitar alguns tipos de vacinas", finaliza.
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