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Saúde em volta do pescoço: conheça o colar de âmbar báltico

Saúde em volta do pescoço: conheça o colar de âmbar báltico

Mamães garantem que o uso da peça alivia cólicas e irritações da primeira dentição em bebês, além de evitar rinites e alergias em crianças maiores

Publicado em 9 de julho de 2018 às 20:03

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Naara começou a usar o acessório em Gael quando ele tinha 5 meses. E garante: o colar ajudou o filho a passar pela fase de dentição. (Vitor Jubini)

Sabemos que papais e mamães não medem esforços na hora de proteger seus pequenos. Porém, os processos de crescimento e desenvolvimento podem causar cólicas, enjoos, irritações na pele, dores... o que acaba deixando os pais estressados e cansados. Diante disso, qualquer coisa que apareça para amenizar esses desconfortos é mais que bem vinda.

O colar de âmbar báltico está entre essas alternativas. Ainda desconhecido de muita gente, é figurinha fácil na casa de quem tem bebê ou criança pequena. Muitas mamães estão aderindo ao acessório que promete aliviar as dores, principalmente, na fase de dentição do bebê. O âmbar é uma resina vegetal que se tornou fóssil há aproximadamente 50 milhões de anos, sendo encontrada principalmente na região dos Bálticos – as propriedades do colar só valem se as pedras forem dessa área.

A resina possui ácido succínico, e estudos afirmam que esse composto em contato com o corpo é liberado vagarosamente podendo atuar como analgésico e anti-inflamatório natural. Por isso, ajudaria na fase de dentição dos bebês, aliviando febres e dores.

Infelizmente, não existem comprovações científicas sobre o seu uso. A pediatra Francine Fiorot afirma que o uso do colar é um método terapêutico. "Até o momento não temos nenhuma pesquisa científica que mostre eficácia ao usar o colar de âmbar. É um método natural, ainda sem comprovação científica" afirma ela.

A médica ainda alerta para o risco de asfixia pelo uso de cordão em crianças muito pequenas, e recomenda o uso em outros locais do corpo, caso os pais queiram aderir ao acessório. "Caso a família opte por usar, o ideal seria colocar as pedras em pulseiras ou tornozeleiras, o que elimina o risco de estrangulamento. Mas ainda existe o risco da criança levar o colar na boca", diz ela.

Muitas celebridades já aderiram ao colar – como as modelos Candice Swanepoel, Gisele Bündchen e os atores Bruno Gissoni e Yanna Lavigne – e compartilham fotos super fofas dos pequenos com o acessório em suas redes sociais. Por aqui não é diferente. A digital influencer Thanandra Torres começou a postar fotos do filho, José, com o colar quando ele ainda tinha quatro meses de vida. “Comecei a pesquisar depois que ganhei de presente, mas ainda não notei grandes diferenças. Mesmo assim, acredito nos benefícios das terapias alternativas e continuo usando nele.” Thanandra reconhece, no entanto, que José sempre passou superbem pelas fases mais críticas de yn bebê. “Ele praticamente não teve nenhum sintoma de dentição. Muita gente que me segue pergunta sobre a peça. Indico porque acho que toda terapia alternativa é válida. Afinal, mal não faz, não é mesmo?”, comenta ela.

A barista Naara Palleta começou a usar no filho, Gael, quando ele tinha 5 meses de idade e conta que o acessório ajudou a passar pela fase de dentição sem irritações ou incômodos. "A dentição do Gael começou relativamente cedo. Nasceram dois dentes de uma vez e foi muito choro, irritação e dificuldade para dormir. Depois do colar, ele passou pelo processo do nascimento de mais 9 dentes sem sentir nada. Após a retirada do cordão, mais dentes nasceram e a irritabilidade foi grande" afirma Naara.

Ela ressalta que nos primeiros meses retirava o colar durante a noite e seu uso não causou problemas na rotina do bebê. "Eu tirava o colar para dar o banho e, assim, garantir suas propriedades por mais tempo. Até os nove meses acredito que ele não sentia a presença do cordão, mas com a melhora da percepção ele começou a tentar tirar”, acrescenta ela que indica o uso do colar, mas com os devidos cuidados e a certeza de a peça ter o certificado de autenticidade.

Bruna e Nicole, de 9 meses: "Ela não tem febre nem cólicas. Nunca sofreu reações a vacinas" . (Ricardo Medeiros )

A servidora pública Bruna Bayerl usa o acessório em sua bebê Nicole, hoje com nove meses de idade. Ela afirma que sentiu diferentes benefícios, até mesmo para além da melhora com a dentição. “Conheci o colar quando eu ainda estava grávida, através de blogs. Pesquisei muito sobre o assunto e decidi comprar para a minha bebê. Uso nela desde os dois meses e percebi que realmente faz a diferença. Ela não tem febre, nunca teve reações a vacinas, salivação intensa, entre outras adversidades. Indico o cordão para todo mundo que tem crianças pequenas e bebês”, ressalta.

A coordenadora de RH, Hemanoella Traba conheceu o colar através de uma amiga e começou a usar em seu filho, Murilo, quando ele tinha dois anos e meio. “Meu filho tinha até duas crises de sinusite por mês, rinites incontroláveis e dermatite atípica – por causa das alergias. A partir do uso, as crises de sinusite desapareceram e quando a rinite tenta atacar ela vem de forma muito branda, sendo suficiente apenas uso de soro fisiológico. Antes do colar meu filho usava antibióticos e corticoides todo mês”, conta.

Por vivenciar os benefícios do âmbar, ela começou a presentear seus sobrinhos com a peça. E afirma que eles também presenciaram melhoras na saúde. "Minha afilhada tinha crises de infecção urinaria de repetição. Após o uso do colar ela nunca mais teve nada. Já meu sobrinho, sempre sofreu com alergias. Ele mora em Londres e em agosto de 2017 veio ao Brasil - quando teve uma crise grave de alergia, com fechamento de glote. No dia seguinte ao episódio providenciei o âmbar e até hoje ele não apresentou mais nenhum quadro alérgico" relata ela, que é uma defensora da peça, inclusive para adultos. Tanto que ela e o marido também usam as pedras.

Cuidados que devem ser observados na hora de levar o acessório:

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O fio deve ter um nó em cada conta, dificultando que ele se desfaça no caso de ruptura.O comprimento do colar deve ser entre 33 e 36 centímetros.O fecho deve ser de rosquear e coberto por âmbar, para que o bebê não consiga abrir.O cordão pode se desgastar, por isso é recomendado retirá-lo na hora do banho.Pode ser adquirido em lojas especializadas, e também pela Internet, onde os preços variam entre R$ 60 a R$ 195. Existem falsificações no mercado, por isso é preciso estar atento na hora de comprar um colar de âmbar.

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